16/03/2013

Filipa Camacho


Fotografia

Na minha terra a gente tem medo do escuro e do que os outros pensam.
Do quanto os outro vão crescendo e atenuam na terra
Do quanto alguns ficam, em preto, quase pó
De mascara preta.

 

Transformam-se numa linha,
A linha que percorrem no seu dia-a-dia.
A linha que tanto são fiéis que não desencontram, que não excluem.
Uns existem, outros apenas passam.
Outros estão sem vontade de ser.

 

Preto.
É o limitado e o pequeno espaço desse mesmo sítio, em paralelo com a sua intemporalidade e marcas que deixa num local.
O preto do luto, o preto do tempo nulo e não recuperado, do tempo morto à escuridão.

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