tag:blogger.com,1999:blog-91408312024-03-13T12:55:29.522+00:00ILÍDIO SALTEIROart - fine - plastic - visual - research - nature - lifeSalteirohttp://www.blogger.com/profile/17652231900450569189noreply@blogger.comBlogger412125tag:blogger.com,1999:blog-9140831.post-54872400122995757532024-01-30T16:05:00.002+00:002024-01-30T16:05:17.671+00:00Mundo Novo & Natura Naturans trabalhos recentes de Ilidio Salteiro e Dora Iva Rita<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWW9NnDmpxdRacAXc-s2lR3uaQyqJ39lFi2BhkBx9iXeF2tQDFQAwZY2ktB64GuBmSP-5UNocoBxllmQrjlfC4bfxS5U-tP1Pb9gqCsworQ_7gqRibP6G4b1iZCbs93kB0-MaXYZt45jIdYEo_WGwaWYySl_1sYl612JQteg_AZ3aWYsvmvGNKDQ/s1088/ID_Instagram_VF.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1088" data-original-width="1080" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWW9NnDmpxdRacAXc-s2lR3uaQyqJ39lFi2BhkBx9iXeF2tQDFQAwZY2ktB64GuBmSP-5UNocoBxllmQrjlfC4bfxS5U-tP1Pb9gqCsworQ_7gqRibP6G4b1iZCbs93kB0-MaXYZt45jIdYEo_WGwaWYySl_1sYl612JQteg_AZ3aWYsvmvGNKDQ/w398-h400/ID_Instagram_VF.jpg" width="398" /></a></div><p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">AS COISAS QUE EU FAÇO E
DESENHO<o:p></o:p></span></i></b></p><p></p><p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Obras
de Dora Iva Rita<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Em primeiro lugar, há que
andar um pouco à roda da palavra «coisas»… Coisas vivas ou inanimadas, produtos
da Natureza ou fabricados pelos humanos – todas essas «coisas» foram objeto da
curiosidade da Pintura desde a Antiguidade Clássica aos nossos dias, dando
origem a um género, a chamada Natureza Morta, que, talvez poucos saibam,
começou por ser designada, em finais de Quinhentos e inícios de Seiscentos,
pela interessante expressão «Instantes suspensos de vida», ainda hoje presente
na versão anglo-saxónica <i>Still Life </i>ou
<i>Still Leben</i>… Pretendiam os primeiros
pintores barrocos congelar o instante e, no caso da Natureza Morta, o famoso
Jan Brueghel almejava a que a Pintura conseguisse «superar» a Natureza,
apresentando grandes jarras com flores frescas de todas as épocas do ano, que
ele ia pintando ao longo dos meses e das estações, surpreendendo o espectador
da época que via juntas espécies de janeiro ou março que já estariam secas
quando floresciam as de outubro ou dezembro…<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Não são, naturalmente,
essas as preocupações de Dora Iva Rita, embora os processos de registo ou de
composição possam ter algumas dessas boas referências… Dora Iva também constrói
as suas assemblages de «coisas», umas resultantes da Natureza outras claramente
fabricadas pelo engenho humano, e, em quase todas elas, há qualquer coisa de
«ninho», não só pela forma e pelos materiais, mas sobretudo pelo simbolismo
associado à geração da vida, aqui como que suspensa, sem os desabrochamentos imediatos
que se pressuporiam, embora se adivinhem voos, e portanto desenvolvimentos
vitais, nos elementos circundantes, que tanto evocam asas de ave como velas de
barcos ou até pétalas abertas de uma corola… Em suma, evocação de Vida, apesar
de estarmos a ver objetos aparentemente inanimados. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Já os desenhos narram
outras histórias… Alguns são claramente exercícios de registo e variação sobre
as assemblages, mas, ao introduzir novos ângulos de visão, elas
transfiguram-se, perdemos, até, a referência da sua materialidade original,
tornam-se outras obras, frescas revisitações ora de um certo aconchego do ninho
ora das esvoaçantes pétalas ou velas que anunciam o desabrochar de uma pulsão
vital, erótica…<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Em muitos outros casos,
porventura a maioria, perdem-se completamente as referências às «coisas» das
assemblages expostas para nos concentrarmos nas referências a outras «coisas»
que estão sempre na origem desse olhar milenar da Pintura, vestígios da Natureza,
arranjos quotidianos desses vestígios, composições feitas de combinações desses
vestígios e de objetos do quotidiano, numa infinita variação sobre os mesmos
motivos que nunca se esgota porque é o renovado olhar sobre cada um deles e
sobre os conjuntos que aleatoriamente se podem formar, é esse olhar da pintora
que se reinventa incessantemente. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Esta exposição, que
desvenda um olhar predominantemente «micro» sobre as «coisas», aparece numa
espécie de cubo construído ao centro de uma outra exposição, que o rodeia, de
pintura do companheiro de Dora Iva, Ilídio Salteiro, que explora espacialidades
vastas e construídas do seu imaginário, em formatos generosos, em contraste com
os formatos «intimistas» no interior do cubo, proporcionando-nos uma
extraordinária e rara complementaridade de visões e de modos de fazer que
enriquece e muito a Pintura Contemporânea.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Janeiro de 2024.<o:p></o:p></span></p><p>
</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Fernando
António Baptista Pereira<o:p></o:p></span></b></p><p></p><p><br /></p><p></p><p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">ESPAÇOS
E CONSTRUÇÕES, LUGARES DO IMAGINÁRIO<o:p></o:p></span></b></p><p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Sobre
a Pintura de Ilídio Salteiro<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Quando olhamos para o
conjunto das pinturas de grande e médio formato que Ilídio Salteiro expõe no
grande salão da Sociedade Nacional de Belas Artes percebemos, quase de
imediato, que um denominador comum emerge: a relação multímoda entre
espacialidades e construções no universo imaginário de uma pintura que, acima
de tudo, interroga fronteiras entre géneros seculares na História da Pintura e
entre modalidades do próprio «fazer» pictórico.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Sejam visões de paisagens
imaginárias <i>a partir de</i> ou <i>ao lado de</i> imagens de interiores
construídos em formas límpidas e luminosas, sejam construções imaginárias que,
numa geometria muito criativa e sem quaisquer preocupações de «funcionalidade»,
envolvem, contém ou separam imagens exuberantes e sensuais de paisagens
inventadas, com vagos referentes – é este o «pano de fundo» cenográfico em que
se ensaiam relações muito sábias entre o desenhar e o pintar, entre manchas
violentas, matéricas e eloquentes que definem formas, volumes e profundidades e
apontamentos subtis de desenho que desafiam os ilusionismos evocados e nos
sublinham que estamos sempre e só diante do esplendor da Pintura e do Desenho
nos seus infinitos avatares...<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Há, certamente, para além
de uma manifesta sensualidade da execução, mensagens subliminares, algumas das
quais nem o autor conseguirá controlar, simbolismos procurados no número das
composições de certas temáticas, quase como num ritual ou numa espécie de
litania que ele nos quer recitar na calma e na serenidade da sua personalidade
de artista, e, até, saborosas citações de grandes mestres da História da
Pintura que, como o compasso no olhar que reivindicava Miguel Ângelo, já fazem
parte da memória de todos os artistas, quer das imagens que a toda a hora se
convocam, quer do fazer que se materializa na superfície das telas. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Mas o que acaba por
prevalecer é uma atitude claramente meta-pictural em que se reinventa a
possibilidade de uma Pintura, nos dias de hoje, que não é, uma vez mais e
apenas, uma «paisagem da Pintura» ou uma «paisagem do fazer», mas, além de tudo
isso, uma reflexão inovadora e pertinente sobre a fluidez dos limites dos
géneros consagrados e desconstruídos na história recente e, sobretudo, das
modalidades técnicas que distinguem e fazem conviver e interpenetrar o inefável
prazer espiritual e o deleite sensual de desenhar e de pintar. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Esta exposição, que nos
revela um olhar claramente «macro» de espacialidades vastas e sensuais e de
construções engenhosas desenhadas e pintadas para com elas dialogarem, envolve
um outro espaço expositivo mais pequeno, ao centro, que se encontra povoado, em
absoluto contraste, por uma visão «micro» dos objetos e dos desenhos realizados
pela companheira de Ilídio, Dora Iva Rita, numa interessante complementaridade
de modos de ser e de estar na Pintura, na continuidade de tantas outras que a
História e tempos mais recentes conheceram e divulgaram, que vivamente se deve
saudar e acarinhar!<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Janeiro de 2024.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Fernando
António Baptista Pereira<o:p></o:p></span></b></p><p>
</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><p></p>Salteirohttp://www.blogger.com/profile/17652231900450569189noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9140831.post-60095200961291392372024-01-05T22:31:00.002+00:002024-01-15T18:33:00.503+00:00Mundo Novo & Natura Naturans<p> <b>Press Release</b></p>
<p class="MsoNormal"><b><i><span style="font-size: 10pt; line-height: 107%;">Mundo
Novo</span></i></b><b><span style="font-size: 10pt; line-height: 107%;"> & <i>Natura
Naturans</i><o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal"><b><span style="font-size: 10pt; line-height: 107%;">Exposição
de Ilídio Salteiro e Dora Iva Rita no Salão da SNBA<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal"><b><span style="font-size: 10pt; line-height: 107%;"> </span></b></p>
<p class="MsoNormal"><b><span style="font-size: 10pt; line-height: 107%;">Local: Salão
SNBA<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal"><b><span style="font-size: 10pt; line-height: 107%;">Inaugura
dia 6 fevereiro, às 18h30.</span></b></p><p class="MsoNormal"><b><span style="font-size: 10pt; line-height: 107%;">Estará patente até dia 2 de março 2024.<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal"><b><span style="font-size: 10pt; line-height: 107%;">Aberta todos os dias das 12h00 às 19h00, exceto domingos e feriados.<o:p></o:p></span></b></p><p><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJZCIsnYLMZG0YxASMBP15CvgyMskxqg90cxUyHmXj4UUeF-VUO2DE1su-50TpMyzYHELLYuHvzHe0qxEHkcj9Yvzc6yEV3c_5xa_8t_3p4HeVWGAj_UYdIf7vuvHiV_F1ZbhOvxKqv1h1_XCZuntQIkldAJ6Ji0-fz-BZREksJVqoOnhgZKM1-w/s2000/Il%C3%ADdio%20Salteiro,%20sem%20titulo,%202021%20300ppp.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2000" data-original-width="2000" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJZCIsnYLMZG0YxASMBP15CvgyMskxqg90cxUyHmXj4UUeF-VUO2DE1su-50TpMyzYHELLYuHvzHe0qxEHkcj9Yvzc6yEV3c_5xa_8t_3p4HeVWGAj_UYdIf7vuvHiV_F1ZbhOvxKqv1h1_XCZuntQIkldAJ6Ji0-fz-BZREksJVqoOnhgZKM1-w/s320/Il%C3%ADdio%20Salteiro,%20sem%20titulo,%202021%20300ppp.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Ilídio Salteiro, 2021. Óleo sobre tela, 100 cm x 10 cm.</span></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPY_BowG_o0HqVwuqAffw5EvQuJyQCnmySg12sE32D7Fd0QzCzed0H0PotMVnJJe1hzX-8dT5MIG_TtweizhW1xT83qPT3seXbjorcsCdpU3G17F3IdQ7UyijJ5jXe2u2cAJaEIZV-VUkgo4VnCIHeblzs4alCFoJsV35O1V1fAO7wPh_nFqNIgA/s2000/Dora%20Iva%20Rita,%20sem%20titulo,%202022%20300ppp.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1500" data-original-width="2000" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPY_BowG_o0HqVwuqAffw5EvQuJyQCnmySg12sE32D7Fd0QzCzed0H0PotMVnJJe1hzX-8dT5MIG_TtweizhW1xT83qPT3seXbjorcsCdpU3G17F3IdQ7UyijJ5jXe2u2cAJaEIZV-VUkgo4VnCIHeblzs4alCFoJsV35O1V1fAO7wPh_nFqNIgA/s320/Dora%20Iva%20Rita,%20sem%20titulo,%202022%20300ppp.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Dora Iva Rita, 2023. Aguarela, 24 cm x 30 cm.</span></div><br /><p></p><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;">O Salão da
<a href="https://www.snba.pt/" target="_blank">Sociedade Nacional de Belas Artes</a> recebe duas exposições dos artistas Ilídio Salteiro e Dora Iva Rita.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="line-height: 107%;">Ilídio
Salteiro</span></b><span style="line-height: 107%;"> (n. 1953)
desenvolve o seu tema em torno da paisagem e do território, sobrepondo ficções
e narrativas com uma revisitação ao mundo imaginário da pintura. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;">Os trabalhos
de Ilídio Salteiro são o resultado de um processo artístico com início em 2018,
em torno de uma ideia de Babel entendida como metáfora do mundo novo que se vem
instalando, sobre valores de bem e de mal cada vez mais líquidos. A opção pela
pintura a óleo resulta da valorização dos modos ancestrais de fazer arte, num
tempo onde reina o imediato, o efémero e o ocasional. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;">O processo
artístico de Ilídio Salteiro vai absorvendo as dinâmicas de pré-pandemias,
pandemias e pós-pandemias, vai vivendo entre a incerteza e a certeza de muitas
guerras, ao mesmo tempo que se confronta com a necessidade emergente de ancorar
a sobrevivência da inteligência humana em inteligências artificiais. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><o:p> </o:p></span><b><span style="line-height: 107%;">Dora Iva
Rita</span></b><span style="line-height: 107%;"> (n. 1954)
apresenta aguarelas e objetos que exploram as correspondências telúricas entre
o amor e a morte, num abraço dos seres e das terras.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;">Cada uma das suas pinturas é antecedida por um suporte,
efémero ou físico, construído como objeto, escultura, ready-made ou assemblage.
Estes objetos agregam os mesmos pressupostos da pintura: uma arqueologia do
contemporâneo. São frágeis na sua constituição eclética com elementos
silvestres, têxteis e cerâmicos (ninhos, ramos ou pedras, o têxtil onde o
algodão é enformado com colas e terracota, onde se ensaiam técnicas ancestrais,
como o brunido, engobes e esgrafitado).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;">Para Dora Iva Rita a Pintura apresenta-se como atitude
reflexiva e de debate sobre as questões da humanidade no mundo.<span style="font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></span></p><br /><p></p>Salteirohttp://www.blogger.com/profile/17652231900450569189noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9140831.post-72493180337163185962023-12-29T23:27:00.000+00:002023-12-29T23:27:11.635+00:00Centro do Mundo<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">Texto lido pelo autor, Ilídio Salteiro, sobre Arte e Pintura e sobre o projeto de Pintura intitulado o Centro do Mundo, apresentado e exposto em 2013 no Museu Militar de Lisboa.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/vtPyN4PNMKM" width="320" youtube-src-id="vtPyN4PNMKM"></iframe></div><br /> <p></p>Salteirohttp://www.blogger.com/profile/17652231900450569189noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9140831.post-42690972677625591252023-06-30T21:20:00.006+01:002023-08-01T21:54:21.986+01:00Sou pintor.<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhirIPAnm9Up0Vp1sZ7WvZs_RPcqroLnOnmnezWgNzRxoLTQegWwgdVCl7SJf8cU2iqB3lLhzD05CRYP0kU5-5X1IN9C-8bCiePs5cQu2Rz6Gfqm3y8IQ44J3nrcwbabPU1fCiFrUCCmJm9pVWSfoBISDWMuvdBUfJ7jreh5XuuP298u_M40sN1GA/s1600/W.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1256" data-original-width="1600" height="169" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhirIPAnm9Up0Vp1sZ7WvZs_RPcqroLnOnmnezWgNzRxoLTQegWwgdVCl7SJf8cU2iqB3lLhzD05CRYP0kU5-5X1IN9C-8bCiePs5cQu2Rz6Gfqm3y8IQ44J3nrcwbabPU1fCiFrUCCmJm9pVWSfoBISDWMuvdBUfJ7jreh5XuuP298u_M40sN1GA/w215-h169/W.jpeg" width="215" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOUstwH-ZKPhmrE3FQh8AXRIOP2K8-4SVtaFBFQZVJYuWvdrThf7MXpYxaY2CWGhIrvIyG3ZxXJMKKUvfHTvwOzTriFREfm3eq5m-DBuwmLbT6TrQ-9OXvhFieFbH7npwiEJXRV1pzgYaLOMWgtVwr8axDx2CzZzmwNDH8arHX0bTZDKyg5h_vBQ/s373/R-.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="373" data-original-width="256" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOUstwH-ZKPhmrE3FQh8AXRIOP2K8-4SVtaFBFQZVJYuWvdrThf7MXpYxaY2CWGhIrvIyG3ZxXJMKKUvfHTvwOzTriFREfm3eq5m-DBuwmLbT6TrQ-9OXvhFieFbH7npwiEJXRV1pzgYaLOMWgtVwr8axDx2CzZzmwNDH8arHX0bTZDKyg5h_vBQ/s320/R-.jpg" width="220" /></a></div><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;">Se </span><span style="line-height: 107%;">todo o ser
humano é um artista isso significa que eu também sou artista: eu, o meu
amigo e todos os nossos demais <b>conTERRÂneos. </b>Este facto deve-se à livre possibilidade de acessos e de
direitos conquistados pelas sociedades democráticas durante a segunda metade
do século XX. Uma conquista vislumbrada inicialmente por Marcel Duchamp, corporizada
efetivamente por Joseph Beuys e vivida comumente nas sociedades pos-modernas e
globalizantes atuais, onde a Arte convive com o lazer, a festa, o festival, o
consumo, o mercado, a terapia, a pedagogia e com o conforto económico e social global: uma convivência fraterna com
conceitos abertos de ambiente, natureza e vida.</span></p><p>
</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;">Mas, para além desta minha qualidade de artista (ser humano), sou cada vez
mais aquele que procura respostas</span> construindo propostas através da Pintura: sou
pintor!</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-size: x-small;">Ilídio Salteiro, 2023</span></span></p><div style="text-align: justify;"><br /></div><p></p>Salteirohttp://www.blogger.com/profile/17652231900450569189noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9140831.post-66265704596661792152023-05-21T17:52:00.002+01:002023-05-21T17:52:31.141+01:00 Personagens Insustentáveis de António Garcia Lopez<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiadifIOWhLjWEykO8pucBOTg20qpzhQmKFmD_v4uSppXFbsXEMwZDjzY9LfCNuuaOmp8rrCa95pAy_F9tKxARIWPvqYJWmqUbkX2TV1o94euW2EsGXxni7eUWuf7pP8n7thiFLAIUO5aDNB4XmmoQm-QN5LyUWHjiF2NriFKrwwbjmYwRJMyc/s640/200420231042484.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="640" data-original-width="466" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiadifIOWhLjWEykO8pucBOTg20qpzhQmKFmD_v4uSppXFbsXEMwZDjzY9LfCNuuaOmp8rrCa95pAy_F9tKxARIWPvqYJWmqUbkX2TV1o94euW2EsGXxni7eUWuf7pP8n7thiFLAIUO5aDNB4XmmoQm-QN5LyUWHjiF2NriFKrwwbjmYwRJMyc/s320/200420231042484.jpg" width="233" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMtxTnt1qDCk5NwXeK3UI5SFdtpJrkX_HkQog-iW_uC03TK-OIOGK7eS2RmBmOx-yxL_SXvNNPLWQd1ejG3z5TRaAfTf8TpR4fe27YmO7gI7G4w0b5BXGs-wWKl9-7ET1A4YVI5IBUVGq3V5Z2FX_q0wJfLXroMNqsTtVe1QqPNd6h3cDASDw/s640/200420231042453.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="640" data-original-width="466" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMtxTnt1qDCk5NwXeK3UI5SFdtpJrkX_HkQog-iW_uC03TK-OIOGK7eS2RmBmOx-yxL_SXvNNPLWQd1ejG3z5TRaAfTf8TpR4fe27YmO7gI7G4w0b5BXGs-wWKl9-7ET1A4YVI5IBUVGq3V5Z2FX_q0wJfLXroMNqsTtVe1QqPNd6h3cDASDw/s320/200420231042453.jpg" width="233" /></a></div><br /><p style="text-align: center;"> <b><i>Personagens Insustentáveis</i>
de António Garcia Lopez</b></p>
<p class="Default" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Em <i>Personajes Insostenibles</i>, temos uma exposição de António
Garcia Lopez que traz para o debate no mundo da arte a relação entre estética e
temáticas sociais, ambientais e artísticas. Verifica-se também, perante o seu
modo de produção artística, que a colagem não é apenas uma tecnologia para
realizar composições pictóricas. Nele, ela é um modo de reutilizar o manancial absolutamente
excessivo de imagens que diariamente nos assediam com propostas de infindáveis
produtos e de muito discutíveis modos de estar e ser. E também nos mostra, muito
claramente, uma visão de um mundo construído em torne de uma sociedade híperconsumista,
embriagada pelo consumo de futilidades e pateticamente aderente a todo um
perigoso universo de efemeridades que colocam em risco a sociedade humanista de
hoje que tanto nos custou a construir. Finalmente sentimos em toda a sua obra
um forte apelo para que tenhamos uma atitude mais sustentável nos nossos atos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="Default" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">São estes três pressupostos que têm sido o alimento essencial da
obra de AGL nos últimos anos. Os anos em que nos conhecemos e nos quais estes
temas foram motivo de conversas, debates informais, troca de opiniões e
cumplicidades em projetos artísticos e curatorias, sempre que as circunstâncias
dos momentos os propiciaram, nos espaços de muitas instituições entre Lisboa,
Múrcia e Valencia.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Pode ser constatado nos trabalhos expostos que AGL aprofunda a sua
perspetiva de visão para o mundo, continuando a exploração da estrutura compositiva
do género do retrato materializado através da colagem que, revelando ter
capacidade para subverter a tradição renascentista, também consegue realçar um seu
modo dadaísta de ser, fazer e ver o estranho espaço que ocupamos no tempo
presente<w:sdt citation="t" id="-1681268532"><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-begin'></span> CITATION Fre19 \l 2070 <span
style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(Freud, 1919)</span><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt>.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">O processo da colagem, tem sido o seu grande recurso desde 2000, contabilizando
um grande número de exposições. É um processo de criação artística que resulta
de uma rigorosa investigação em arte onde se referenciam ascendências artísticas,
culturais e conceptuais de artistas como Josep Renau (1907-1982) ou Francisco Goya
(1746-1828), nomeadamente a obra gráfica, dando continuidade a uma escola de
pintura espanhola genuína quanto às suas características expressivas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span lang="ES" style="mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Como escreve AGL na nota
de imprensa para esta exposição as suas colagens …son literalmente
“re-collages” que pretenden componer y explicar el mundo que nos rodea, es un
laboratorio para las ideas, un campo de batalla sin fin, la suma de estratos y
capas de nuestra historia pero también de la “basuraleza” que hemos generado,
una forma de reinventarse a partir de la propia experiencia, es en definitiva
lo que ha venido haciendo la pintura a lo largo de toda su tradición y lo que
la mantiene tan presente y tan viva en el resto de manifestaciones artísticas»…<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Mas nestas obras, sob a designação de <i>Personajes
Insustentabiles</i>, AGL quando utiliza a sua própria expressão pictórica como elemento
de composição que sugere uma sensação de espaço expressionista e gestual ao
serviço dos enquadramentos ou contextualizações de todo o conjunto, salienta um
elemento pictórico novo: a textura como matéria. Sobre espaço vão sendo acumulados
recortes de muitas imagens com outras posições e escalas, desempenhando o papel
de protagonistas dos espaços e das narrativas como personagens ou atores do
mundo contemporâneo. Um mundo onde o valor das coisas já não é determinado
pelas dimensões humanistas, estéticas, culturais, antropológicas ou
sociológicas, mas é apenas determinado pelo valor atribuído por um sistema
regulado pelas leis da oferta e da procura: o dinheiro.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">Antonio García López é um artista / pintor que
desenvolve a sua atividade entre Múrcia e Valência, que deixa perceber na sua
obra um conhecimento culto do classicismo hispânico e europeu sob o desígnio de
uma visão sarcástica, mordaz, crítica e interventiva sobre a distopia da
sociedade contemporânea globalizante e autocolonizadora. Isto corresponde a um
modo de estar muito especial porque coexiste com o tempo da apologia do
entretenimento e da efemeridade das coisas, dos atos e dos compromissos. Num
tempo em que impera cada vez mais uma inteligência artificial neoimperial, governadora
global de todos nós, a atitude estética do AGL torna-se relevante pela coragem
do olhar, do ver e do decidir, sabendo fazer uso do pensamento humanista
implicado na criação artística sem efeitos digitais fúteis.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">Apela militantemente ao nosso entendimento em vez de
apelar apenas ao olhar. As obras que nos apresenta são pensamentos
materializados como se fossem primeiras páginas de muitos livros abertos prontos
a serem partilhados com o outro, ao qual se exige que, para além desse olhar
primeiro, use a sua aptidão para entender e fazer juízo sobre o seu próprio
universo. Cada obra é por isso um médium com a função de promover mais pensamentos,
mais ideias e mais opiniões, mais energia. Um médium feito com maestria do
domínio das artes de fazer formas plásticas, e com acutilância critica dirigida
para a paisagem sociológica que vivemos.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">Em <i>El Paracaidista</i> (2020) temos uma composição
protagonizada por um barrete vermelho a servir de paraquedas a um pedaço de um
rosto de alguém que parece exprimir uma simpatia afável. Nesta obra somos
levados a pensar nas estratégias subliminares que se artilham, através de
apelos necessidades de consumo absurdas dos quais a figura do <i>Pai Natal</i>
é uma delas, com o objetivo se submeter um território ou uma cultura a outras formas
de colonialismo.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">A facilidade com que obtemos imagens figurativas,
abstratas, fantásticas, reais ou ficcionadas é estonteante. É igualmente
estonteante a diversidade de meios existentes para que as obras feitas adquiram
corpos diversos através de remediações sucessivas<w:sdt citation="t" id="849605105"><!--[if supportFields]><span style='mso-element:field-begin'></span>
CITATION Dav00 \l 2070 <span style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(David Bolter,
2000)</span><!--[if supportFields]><span style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt>.
Todas estas remediações possíveis nos arrastam para um tempo em que imagem e artes
visuais se confundem com pintura. Momentos em que pintura se confundo com uma tecnologia,
ou seja, momentos em que olhar o mundo não basta para o entender. Inteligência,
raciocínio, opinião ou razão são recursos humanistas absolutamente
indispensáveis para a sobrevivência universal.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">O formalismo estruturante da sua obra, marcado
culturalmente pelas raízes da sua formação, está bem sustentado com todos estes
<i><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Personajes
Insostenibles</span></i><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">, intitulados de um modo limpido:<i> </i></span><i>el sostenible,
el reciclado, los ecológicos, la última cima, alta resistência, los insectos,
consumidores compulsivos, la criada ou Noé y su arca</i>. Sustentabilidade,
reciclagem, ecologia, consumo ou ameaça apocalíptica são os assuntos que hoje condicionam
os nossos comportamentos mais básicos. Personagens construídas por colagens de
um rigor expressionista que nos remete claramente para duas questões: a
primeira será a colagem como primórdio essencial da Pintura a qual se
concretiza apenas pela capacidade que os médiuns (seivas, resinas, óleos ou
químicos) têm para colarem outras matérias (pigmentos, cor e textura) sobre
muitos suportes<w:sdt citation="t" id="-108970734"><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-begin'></span> CITATION Sal10 \l 2070 <span
style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(Salteiro, 2018)</span><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt>. A segunda será a
assunção da expressão visual do pensamento que, para se formalizar, recorre a todas
as tecnologias disponíveis.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">Mas a expressividade maior, plástica e conceptualmente,
que se manifesta claramente nas obras de AGL advém da sua identidade de
valenciano marcado pelas ricas manifestações tradicionais das Fallas. As Fallas
são uma tradição com raízes medievais que celebram o equinócio da primavera
através de queima de obras de pintura / escultura extremamente críticas da
sociedade local regional nacional ou mundial, tendo como destino fazer uma
grande fogueira com todas elas. Esta festividade anual serve para se queimarem
os fantasmas de todos e de cada um, num momento partilhado coletivamente, com
muitas interpretações críticas sobre a sociedade.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">AGL usa o corte, a colagem, a sobreposição e o
confronto, agrupando imagens coletadas em revistas e jornais em composições
imbuídas de uma evidente teatralidade fotográfica e televisiva. Depois articula
espaços compositivos onde se encenam narrativas comuns do dia a dia,
transformando coisas e personagens em marionetas de um ecossistema que atrofia
e desvaloriza cada vez mais os pensamentos livres.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">Vale a pena ver, refletir e acompanhar os trabalhos
de Antonio Garcia López, porque eles demarcam-se da irresistível tendência para
considerar a arte contemporânea com tendência global alinhada.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: right; text-indent: 35.45pt;"><i>Ilídio Salteiro, 2023</i></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><o:p><span style="text-indent: 47.2667px;"><u>Algumas referências:</u></span> </o:p></p><p class="MsoBibliography" style="margin-left: 36.0pt; text-indent: -36.0pt;"><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-begin'></span><span
style='mso-spacerun:yes'> </span>BIBLIOGRAPHY<span style='mso-spacerun:yes'>
</span>\l 2070 <span style='mso-element:field-separator'></span><![endif]-->David Bolter, G. R. (2000). <i><span lang="EN-GB">Remediation,
understanding new media.</span></i><span lang="EN-GB"> Cambridge Massachusetts: The MIT Press.</span><span lang="EN-GB" style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: EN-GB; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none; mso-no-proof: yes;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoBibliography" style="margin-left: 36.0pt; text-indent: -36.0pt;">Freud, S. (1919). O Estranho. Obtido de
https://conteudos.files.wordpress.com/2016/02/ensaio-o-estranho_freud.pdf<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-indent: 35.45pt;">
<!--[if supportFields]><span style='font-size:11.0pt;line-height:107%;
font-family:"Calibri",sans-serif;mso-ascii-theme-font:minor-latin;mso-fareast-font-family:
Calibri;mso-fareast-theme-font:minor-latin;mso-hansi-theme-font:minor-latin;
mso-bidi-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-theme-font:minor-bidi;
mso-ansi-language:PT;mso-fareast-language:EN-US;mso-bidi-language:AR-SA'><span
style='mso-element:field-end'></span></span><![endif]--></p><p class="MsoBibliography" style="margin-left: 36.0pt; text-indent: -36.0pt;"><span style="mso-no-proof: yes;">Salteiro, I. (Janeiro Março de 2018). Antonio García
López : colagem e politica como processo de pintura. <i>Estúdio, 9</i>(21), pp.
60-66. Obtido de http://hdl.handle.net/10451/38335<o:p></o:p></span></p>Salteirohttp://www.blogger.com/profile/17652231900450569189noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9140831.post-49891979780368715332022-09-26T20:37:00.001+01:002022-09-26T20:37:07.493+01:00Museo Historico Municipal de Écija - Ayuntamiento de Écija<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgliUkZAPqVfma4-g3aHTY18ff8BLUWkAwGHEmnrr8DKnp1tmbhtLeLkfgjccR2sJAqQZNlhk2KI--6w6nu751NOkJrp8lHKnhDCCB8Q2qwHOAVvbN11sMRcDhrg5I_WoXB2mzdd-uzcPFAgB3o3oh9cQAJtCQb8cmdds-F3e6dHZTHsEjf3oU/s2480/convite_ecija_22.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1748" data-original-width="2480" height="453" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgliUkZAPqVfma4-g3aHTY18ff8BLUWkAwGHEmnrr8DKnp1tmbhtLeLkfgjccR2sJAqQZNlhk2KI--6w6nu751NOkJrp8lHKnhDCCB8Q2qwHOAVvbN11sMRcDhrg5I_WoXB2mzdd-uzcPFAgB3o3oh9cQAJtCQb8cmdds-F3e6dHZTHsEjf3oU/w640-h453/convite_ecija_22.jpg" width="640" /></a></div><br /><p></p><p align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: center;"><b><span lang="ES">Arte Contemporáneo Portugués en el Museo Histórico Municipal de Écija<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span lang="ES"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span lang="ES">Una vez más, la ciudad de Écija se ratifica como baluarte del panorama
artístico contemporáneo internacional gracias a la apuesta del Museo Histórico
Municipal de Écija por el arte de vanguardia. Los artistas portugueses y
profesores-investigadores de la Universidade de Lisboa, Ilídio Salteiro y
Dora-Iva Rita protagonizan sendas exposiciones individuales <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>simultáneas comisariadas nuevamente por el
ecijano 233, a.k.a. Ramon Blanco-Barrera.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><i><span lang="ES">Dicotomía de la verdad</span></i><span lang="ES">, que así se llama el
evento expositivo que recoge los proyectos directamente interrelacionados de
estos dos artistas, es una investigación abierta y en constante evolución sobre
los eternos interrogantes que gobiernan nuestro mundo. A través de una serie de
materializaciones artísticas en contraste; pinturas, dibujos, esculturas,
instalaciones… de pequeño formato, se erigen pilares y contrafuertes para
intentar dar cabida a las múltiples experiencias de búsqueda de la verdad entre
las personas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span lang="ES">Por un lado, Ilídio Salteiro (Alpedriz, 1953) expone una propuesta
pictórica dual entre la vida y la naturaleza, el bien y el mal, lo desarrollado
y lo peregrino, la inadaptación y la evolución. Disecciona preguntas, lanzando
respuestas visuales para conectar con lo real a través de un público voraz lleno
de signos, gestos y sensaciones.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span lang="ES">Por otro lado, Dora-Iva Rita (R.D. Angola, 1954) presenta una
especulación de mundos paralelos dibujados y tridimensionados en cerámica,
ensamblados e instalados manualmente como si de la Madre Tierra se tratara, y
con los que plantea reflexionar sobre el origen de las cosas. Volver al
principio para renacer en una dimensión sociológica mayor, sostenible.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><i><span lang="ES">Dicotomía de la verdad</span></i><span lang="ES"> les invita a su
inauguración, que tendrá lugar el sábado 1 de octubre de 2022 a las 12:00 horas
en la Sala de Exposiciones Temporales del Museo Histórico Municipal de Écija, con
entrada libre hasta completar aforo. Las exposiciones estarán abiertas al
público en el horario habitual del Museo, del 1 de octubre al 2 de noviembre de
2022.<o:p></o:p></span></p>Salteirohttp://www.blogger.com/profile/17652231900450569189noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9140831.post-70583251019186710382022-06-26T18:38:00.004+01:002022-06-26T18:53:48.043+01:001981-2022<p style="text-align: center;"> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFagcgx5qMpugWc9XOig1NYMOHEOXNiXg0IGpKOt5Hg0NLLaFPVIJxra8VMwsABKfqBygHs1va_fYg3OfvQR27X92Kwlj0wpBZgZcj13-PFMOYxaIUW_fhAYx72A7OnkL5COqSrpTuU2ve2WLSVg54hxu3eBQj9-fZwtQFJxK9rCJ54DVaVs4/s2806/1656264738357.jpg" style="font-weight: bold; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2091" data-original-width="2806" height="297" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFagcgx5qMpugWc9XOig1NYMOHEOXNiXg0IGpKOt5Hg0NLLaFPVIJxra8VMwsABKfqBygHs1va_fYg3OfvQR27X92Kwlj0wpBZgZcj13-PFMOYxaIUW_fhAYx72A7OnkL5COqSrpTuU2ve2WLSVg54hxu3eBQj9-fZwtQFJxK9rCJ54DVaVs4/w400-h297/1656264738357.jpg" width="400" /></a></p><div class="separator" style="clear: both; font-weight: bold; text-align: center; text-decoration-line: underline;"><span style="font-size: small;">Ilidio Salteiro, 2019.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Óleo sobre papel com 100 cm x 150 cm, exposto em 2019 na Fundación Casa Pintada / Christobal Gabarron, Mula, Murcia, numa exposição intitulada «Paisagens de Trezenzónio» sob a curadoria de Olga Pomares e Juan Sandoval.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: "Times New Roman", serif; font-size: small; text-align: right; text-indent: 35.45pt;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: "Times New Roman", serif; font-size: small; text-align: right; text-indent: 35.45pt;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: "Times New Roman", serif; font-size: small; text-align: right; text-indent: 35.45pt;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="background: white; color: #222222; font-family: "Times New Roman",serif;">Atendendo
ao facto de expormos aquilo que</span><span style="color: #222222; font-family: "Times New Roman",serif;"> <span style="background: white;">fazemos, aqui e agora, enquanto
esperamos sossegadamente que tudo nos venha parar à mão</span> <span style="background: white;">sem que para tal façamos ou façais alguma</span> <span style="background: white;">coisa.</span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="background: white; color: #222222; font-family: "Times New Roman",serif;">É
preciso sair do ovo! A vida é hoje e não</span><span style="color: #222222; font-family: "Times New Roman",serif;"> <span style="background: white;">depois. A sorte com que se luta,
é preciso fazê-la sair de tudo o que está feito, de tudo o que</span> <span style="background: white;">está vivo e não do que está morto</span>.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="background: white; color: #222222; font-family: "Times New Roman",serif;">Se
eles não sabem que o sonho é tela, é cor</span><span style="color: #222222; font-family: "Times New Roman",serif;"> <span style="background: white;">é pincel, vaso fuste capitel,
pináculo de catedral</span>.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="background: white; color: #222222; font-family: "Times New Roman",serif;">É
altura de saberem. Já se perdeu muito</span><span style="color: #222222; font-family: "Times New Roman",serif;"> <span style="background: white;">tempo contraponto sinfonia.
Estamos aqui para</span> <span style="background: white;">dizer que existimos.
Estamos aqui para dizer</span> <span style="background: white;">que precisam de
nós. Que não podem viver</span> <span style="background: white;">sem nós. O Mundo
é dos que pensam, dos que</span> <span style="background: white;">sabem pensar,
dos que sonham e sabem sonhar</span>.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="background: white; color: #222222; font-family: "Times New Roman",serif;">Um
frango só por si não existe. Um galo</span><span style="color: #222222; font-family: "Times New Roman",serif;"> s<span style="background: white;">erve para cantar quando o Sol
se levanta no</span> <span style="background: white;">horizonte e ser cozinhado.</span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="background: white; color: #222222; font-family: "Times New Roman",serif;">Depois
vem as silhuetas e as sombras e os</span><span style="color: #222222; font-family: "Times New Roman",serif;"> <span style="background: white;">homens de bem, os artistas e os
poetas, as </span></span><span style="background: white; color: #222222; font-family: "Times New Roman",serif; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">crianças e os crianços, dizer que assim não</span><span style="color: #222222; font-family: "Times New Roman",serif; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"> <span style="background: white;">pode
ser, que assim não se pode caminhar em</span> <span style="background: white;">frente.
No abismo ecoa-lhes, o eco. Depois há</span> <span style="background: white;">um
acomodar melancólico, um bem-estar encostado a uma parede morta e parva e todas
as</span> <span style="background: white;">considerações que se podem fazer á
volta dela</span>, <span style="background: white;">pobre coitada. És feia, és
bonita, tens os</span> <span style="background: white;">olhos tortos, tens
elementos muito agradáveis</span> <span style="background: white;">e
desagradáveis, tens muitas dúvidas, não sabes nada, nada… Mas sabes tudo, tudo
sem</span> <span style="background: white;">nada saber. Espera que o Sol se ponha
e verás!</span> <span style="background: white;">Verás que a luz só existe
enquanto existe a matéria, massa de que todos somos feitos. Ah sim. porque não
tenhas peneiras, tu, sim tu, és tão</span> <span style="background: white;">ignorante
como eu! Tu que estás sozinho a ler</span> <span style="background: white;">isto,
que fincas os pés no chão numa tentativa</span> <span style="background: white;">de
equilíbrio constante, se queres compreender</span> <span style="background: white;">alguma coisa tira de cá o sentido. Não sabes</span> <span style="background: white;">ver, não sabes pensar, não sabes sonhar. Deita-te,
deita-te na cama e conscientemente, começa hoje já a roer na ponta dos pés e
acaba</span> <span style="background: white;">só, quando chegares à ponta do
último cabelo.</span> <span style="background: white;">Então, e só então, talvez
tenhas inventado o</span> <span style="background: white;">sentido, razão, o
engenho.</span></span><span style="background: white; color: #222222; font-family: "Times New Roman",serif;"><o:p></o:p></span></p></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: "Times New Roman", serif; font-size: small; text-align: right; text-indent: 35.45pt;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: "Times New Roman", serif; font-size: small; text-align: right; text-indent: 35.45pt;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: "Times New Roman", serif; font-size: small; text-align: right; text-indent: 35.45pt;">[Ilídio Salteiro, 1981-2022]</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: "Times New Roman", serif; font-size: small; text-align: right; text-indent: 35.45pt;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: "Times New Roman", serif; font-size: small; text-align: right; text-indent: 35.45pt;"><br /></span></div><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: right; text-indent: 35.45pt;"><span style="color: #222222; font-family: "Times New Roman", serif; line-height: 150%;"><span style="background: white;"><span style="font-size: x-small;"><b style="color: black; font-family: "Times New Roman"; font-size: medium; text-align: center; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: x-small; line-height: 19.5px;">Texto para o catalogo da exposição «ARTES PLÁSTICAS», na Galeria da Câmara Municipal da Amadora, de 15 a 23 de novembro de 1981, com o apoio do Centro Cultural Roque Gameiro. </span></b></span></span></span><span style="color: #222222; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: small; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; text-align: left; text-indent: 35.45pt;"><span style="background: white;">Esta exposição teve a participação dos artistas </span></span><b style="font-size: small; text-align: left; text-indent: 35.45pt;"><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: "Times New Roman", serif; text-indent: 47.2667px;">Amadeu Escórcio, </span><span style="color: #222222; font-family: "Times New Roman", serif; line-height: 150%; text-indent: 35.45pt;"><span style="background: white;">Ana Casanova, </span></span><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: "Times New Roman", serif; text-indent: 47.2667px;">Dora Iva Rita, </span><span style="color: #222222; font-family: "Times New Roman", serif; line-height: 150%; text-indent: 35.45pt;"><span style="background: white;">Dulce Araujo, </span></span><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: "Times New Roman", serif; text-indent: 47.2667px;">Eduardo Nascimento,</span><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: "Times New Roman", serif; text-indent: 47.2667px;"> </span><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: "Times New Roman", serif; text-indent: 47.2667px;">Henrique Bacelar, </span><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: "Times New Roman", serif; text-indent: 47.2667px;">Ilídio Salteiro, </span><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: "Times New Roman", serif; text-indent: 35.45pt;">Joaquim Lourenço, </span><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: "Times New Roman", serif; text-indent: 47.2667px;">Luis Manuel Vasconcelos, </span><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: "Times New Roman", serif; text-indent: 35.45pt;">Manuela Jardim, Maria Machado e </span><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: "Times New Roman", serif; text-indent: 47.2667px;">Maria Morais.</span><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: "Times New Roman", serif; text-indent: 35.45pt;"> </span></b></p>Salteirohttp://www.blogger.com/profile/17652231900450569189noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9140831.post-80280689765908340442021-07-04T22:37:00.005+01:002021-07-04T22:37:36.154+01:00Poema para ti<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-5jITeSRbHLM/YOIoGIY1hWI/AAAAAAAABVg/ro0t6Ee108gHwQTkToa9pMXsAVKficGRwCLcBGAsYHQ/s2048/Ilidio%2BSalteiro%2BBed%2BAsurbanipal%2BDelacroix.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="1474" data-original-width="2048" height="288" src="https://1.bp.blogspot.com/-5jITeSRbHLM/YOIoGIY1hWI/AAAAAAAABVg/ro0t6Ee108gHwQTkToa9pMXsAVKficGRwCLcBGAsYHQ/w400-h288/Ilidio%2BSalteiro%2BBed%2BAsurbanipal%2BDelacroix.jpg" width="400" /></a></div><p style="text-align: center;"> <span style="font-size: x-small; text-align: center;">Ilidio Salteiro, Assurbanipal / Delacroix / Ponte, 2002.</span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><div style="text-align: center;">Somos o que escrevemos</div><div><div style="text-align: center;">Escrevemos o que ouvimos</div><div style="text-align: center;">Ouvimos o que queremos</div><div style="text-align: center;">Queremos o que vemos</div><div style="text-align: center;">Vemos o que sentimos</div><div style="text-align: center;">Sentimos o que somos</div><div><p><br /></p></div></div>Salteirohttp://www.blogger.com/profile/17652231900450569189noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9140831.post-25499711946274844382021-06-10T22:18:00.001+01:002021-06-10T22:18:00.286+01:00As árvores tanto mais profundam raízes, quanto mais as sacode a ventania<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-xZqMtKaJ9lo/YMEwkviv-cI/AAAAAAAABU4/hFnF0YlimkwNmP6g1qDlxYPiSOxm0ecXgCLcBGAsYHQ/s2048/1622982849940.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1503" data-original-width="2048" height="294" src="https://1.bp.blogspot.com/-xZqMtKaJ9lo/YMEwkviv-cI/AAAAAAAABU4/hFnF0YlimkwNmP6g1qDlxYPiSOxm0ecXgCLcBGAsYHQ/w400-h294/1622982849940.jpg" width="400" /></a></div><p>Ilídio Salteiro, <i>As árvores tanto mais profundam raízes, quanto mais as sacode a ventania,</i> 2021. Óleo sobre tela, 60 cm x 80 cm.</p>Salteirohttp://www.blogger.com/profile/17652231900450569189noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9140831.post-32659323220715136282021-06-09T16:02:00.001+01:002021-06-09T16:02:22.728+01:00Ecos que ainda soam<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-JsiNVniZPKs/YMDXqmorAzI/AAAAAAAABUo/TnafV2jSsQY5BO3oFHvKNVJcR5QtaWXeQCLcBGAsYHQ/s2048/Il%25C3%25ADdio%2BSalteiro%252C%2BEcos%2Bque%2Bainda%2Bsoam%252C%2B2021.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1554" data-original-width="2048" height="304" src="https://1.bp.blogspot.com/-JsiNVniZPKs/YMDXqmorAzI/AAAAAAAABUo/TnafV2jSsQY5BO3oFHvKNVJcR5QtaWXeQCLcBGAsYHQ/w400-h304/Il%25C3%25ADdio%2BSalteiro%252C%2BEcos%2Bque%2Bainda%2Bsoam%252C%2B2021.jpg" width="400" /></a></div><br /><p></p><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt;">Ilídio Salteiro, <i>Ecos que
ainda soam</i>, 2021.Óleo sobre tela, 60 cm x 80 cm<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">A importância da investigação é crucial para que se cumpra e desígnio
do ensino universitário. Um desígnio que se fundamenta na investigação e não na
cartilha ou manual escolar. Um desígnio que eleva o livre arbítrio e não se
deixa subordinar por regras, normas, definições, conceitos ou preconceitos.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">Todos sabemos da importância da investigação, do estudo, da pesquisa, mas,
quando falamos de investigação, seja em que ramo do conhecimento for, estamo-nos
a referir apenas a metodologias. Porque o mais relevante são os resultados, os
produtos, as conclusões ou sejam, as hipóteses de novos rumos que se vão colocando,
que se delineiam, planificam e partilham.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">No quadro deste reconhecimento e no momento atual e específico, quando
se pensa numa escola de Belas Artes integrada numa Universidade, é muito
necessário considerar tanto a investigação em contexto universitário, como o
pragmatismo comercial e empresarial do mundo da arte.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">Falando metaforicamente é necessário considerar o laboratório
farmacêutico em paralelo com a farmácia. Ou seja, distinguir o produto de
consumo da investigação que lhe deu origem. Ambas possuem de valores que se
complementam, mas não podem ser considerados com os mesmos parâmetros.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">Por um lado, temos o conhecimento original, por outro lado temos um número
infindável de aplicações.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">O produto vive da concorrência, da procura, da raridade, da
funcionalidade e da existência de um sistema exterior, capitalista, liberalista
ou outro.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">A Investigação vive da pergunta, da experiência e da resposta. Inicia-se
uma investigação por causa da vontade de saber, de conhecer, de descobrir, de viver.
Vive do pensamento racional, emotivo, intuitivo, contraintuitivo. Vive de experiências
exitosas ou falhadas. Vive de muitas perguntas (muito mais perguntas do que
respostas). Vive do fazer fazendo, descodificando, descobrindo os rumos que a
Vida toma.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"></p><p align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">Ilídio Salteiro</p><p align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">Lisboa, junho 2021.<o:p></o:p></p><br /><p></p>Salteirohttp://www.blogger.com/profile/17652231900450569189noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9140831.post-76904550724758848222021-06-08T22:06:00.001+01:002021-06-09T22:11:04.134+01:00Quem me diz o que digo?<p> </p><p><br /></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-FvYzFHaX_HU/YMEt0S7sfyI/AAAAAAAABUw/TkAojzgIRnk7UhCvhw__pnk-yqLyUzB4ACLcBGAsYHQ/s2048/Ilidio%2BSalteiro%252C%2BQuem%2Bme%2Bdiz%2Bo%2Bque%2Bdigo%252C%2B2021.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1530" data-original-width="2048" height="299" src="https://1.bp.blogspot.com/-FvYzFHaX_HU/YMEt0S7sfyI/AAAAAAAABUw/TkAojzgIRnk7UhCvhw__pnk-yqLyUzB4ACLcBGAsYHQ/w400-h299/Ilidio%2BSalteiro%252C%2BQuem%2Bme%2Bdiz%2Bo%2Bque%2Bdigo%252C%2B2021.jpg" width="400" /></a></div><br /><p class="MsoNormal"><br /></p><p class="MsoNormal">Ilídio Salteiro, <i>Quem me diz o que digo?</i> 2021. Óleo
sobre tela, 60 cm x 80 cm</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><br /></p><p class="MsoNormal">Quem me diz o que digo?</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Quem me faz o que faço?<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Quem me mostra o que vejo?<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Quem me ilumina o caminho?<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Quem me define o que sou?<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p></p><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: right;">Ilídio Salteiro</p><p></p><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: right;">Lisboa, abril 2021</p><p></p></blockquote><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><o:p></o:p></p>
<p></p><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><o:p></o:p></p><br /><p></p>Salteirohttp://www.blogger.com/profile/17652231900450569189noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9140831.post-21992470819479561262021-03-18T22:38:00.002+00:002021-03-18T23:19:43.246+00:00Onde está o Horizonte?<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-VifXwpmmYUs/YFPVgQfZvsI/AAAAAAAABTA/RMnQxdpBHmkzMHfGBwQlYTkoA3oOQvAygCLcBGAsYHQ/s2048/Ilidio%2BSalteiro_Palanque_2020_oleo%2Btela_40x60cm.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1350" data-original-width="2048" height="264" src="https://1.bp.blogspot.com/-VifXwpmmYUs/YFPVgQfZvsI/AAAAAAAABTA/RMnQxdpBHmkzMHfGBwQlYTkoA3oOQvAygCLcBGAsYHQ/w400-h264/Ilidio%2BSalteiro_Palanque_2020_oleo%2Btela_40x60cm.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Ilídio Salteiro, <i>Palanque</i>, 2020. Óleo sobre tela, 40 cm x 60 cm</span></div><br /><p></p><p>Onde está o horizonte(?) é uma pergunta desnecessária no
nosso quotidiano porque a sensibilidade intrínseca ao nosso corpo sabe senti-lo
e localizá-lo através de um sistema de equilíbrios e de forças naturais.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Na Pintura o horizonte foi representado por uma linha que
marcou o início de um vasto programa de representações pictóricas na cultura
ocidental. O horizonte é uma ideia que nos delimita o espaço, dando-nos a
ilusão (?) de ocuparmos o centro do mundo.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: right;"><span style="font-size: x-small;">Ilidio Salteiro, Santa Bárbara de Nexe, 2021.</span></p>Salteirohttp://www.blogger.com/profile/17652231900450569189noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9140831.post-75637892422083052222020-07-04T18:46:00.001+01:002020-12-01T18:29:02.037+00:00Arquitectura Retabular em Portugal no século XVI <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://drive.google.com/file/d/1yhirX9vuurzm4igl_UTJoQVefJsHHDwP/view?usp=sharing" target="_blank"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="326" src="https://1.bp.blogspot.com/-mxR04KehRe8/XwC84IUZTLI/AAAAAAAABMQ/k6krVvF5Ko4c-fakHcu4ZCzPeOAWXtS_wCLcBGAsYHQ/w245-h326/Jo%25C3%25A3o_de_Ru%25C3%25A3o_Ret%25C3%25A1bulo_capela_Sant%25C3%25ADssimo_Sacramento_S%25C3%25A9_Velha_2_IMG_0549.jpg" width="245" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><a href="https://drive.google.com/file/d/1yhirX9vuurzm4igl_UTJoQVefJsHHDwP/view?usp=sharing" target="_blank">Ilídio Salteiro, <i>Arquitectura Retabular em Portugal no século XVI,</i> 1986.</a></span></div>
Salteirohttp://www.blogger.com/profile/17652231900450569189noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9140831.post-59783076617961723612020-07-04T18:25:00.003+01:002020-07-04T18:25:48.520+01:00Lareira, 1990.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-QjJFpqt1hQk/XwC7LOceaSI/AAAAAAAABME/S_POHli0ucMsfV9Mbxhzix1Jf12-g4scgCLcBGAsYHQ/s1600/Ilidio%2BSalteiro%252C%2BLareira%252C%2B1990.%2Boleo%2Bsobre%2Btela%2B161x161cm.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="502" data-original-width="500" height="400" src="https://1.bp.blogspot.com/-QjJFpqt1hQk/XwC7LOceaSI/AAAAAAAABME/S_POHli0ucMsfV9Mbxhzix1Jf12-g4scgCLcBGAsYHQ/s400/Ilidio%2BSalteiro%252C%2BLareira%252C%2B1990.%2Boleo%2Bsobre%2Btela%2B161x161cm.jpg" width="397" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Ilídio Salteiro, <i>Lareira, </i>1990. Óleo sobre tela, 161,8 cm x 161,8 cm.</span></div>
<br />Salteirohttp://www.blogger.com/profile/17652231900450569189noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9140831.post-28323584252943868982020-06-24T20:28:00.000+01:002020-06-24T22:58:09.623+01:00A Pintura na relação Artes, Ciências & Humanidades<b>A Pintura na relação Artes, Ciências & Humanidades</b><br />
Ilídio Salteiro, 2011.<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<b>Resumo:</b></div>
<div style="text-align: justify;">
As artes não servem apenas para iluminar as ciências.</div>
<div style="text-align: justify;">
As ciências não servem apenas para o fornecimento dos meios tecnológicos das artes. As humanidades não são apenas justificação e alimento para a arte. A arte não é apenas um</div>
<div style="text-align: justify;">
testemunho.</div>
<div style="text-align: justify;">
As artes, ciências e humanidades são complementares.</div>
<div style="text-align: justify;">
Os seus processos de investigação são semelhantes na criatividade e nos resultados. Estes resultados, obtidos através de experiência oficinal ou laboratorial, correspondem às substâncias que fazem novos todos os mundos. A Pintura, integrada na área das artes, não é apenas forma, representação</div>
<div style="text-align: justify;">
ou testemunho, não é apenas quadro nem tecnologia. Ela também faz mundos.</div>
<b><a href="https://drive.google.com/file/d/1WrJV23lCwPzEYm0rdHu5sghZseQFeVrt/view?usp=sharing" target="_blank">Ler artigo completo</a></b>Salteirohttp://www.blogger.com/profile/17652231900450569189noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9140831.post-46665437554972946042020-01-08T15:15:00.004+00:002020-01-08T15:15:52.422+00:00Paisajes Enlazados<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://issuu.com/i.salt/docs/cat_logo_paisajes_enlazados_2019" target="_blank"><img border="0" data-original-height="553" data-original-width="1600" height="220" src="https://1.bp.blogspot.com/-Q-TVo0kPLEE/XhXx-5FtpiI/AAAAAAAABLE/qtfleddyQo4i1bEVfUbsrCTm6Zp9-a_ZQCLcBGAsYHQ/s640/20190207_131001.jpg" width="640" /></a></div>
<br />Salteirohttp://www.blogger.com/profile/17652231900450569189noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9140831.post-63140289794256521762019-09-09T23:17:00.000+01:002019-09-08T23:21:43.088+01:00CONVITE: Trezenzonio. Mundos possibles<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-Hw9XIy3wKF8/XXV9zb2-RWI/AAAAAAAABKU/OzaR5eDg5lIs_-G4W6gF9oLtKEyFGJoEwCLcBGAs/s1600/Invitacion_Il%25C3%25ADdio.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1280" data-original-width="1280" height="400" src="https://1.bp.blogspot.com/-Hw9XIy3wKF8/XXV9zb2-RWI/AAAAAAAABKU/OzaR5eDg5lIs_-G4W6gF9oLtKEyFGJoEwCLcBGAs/s400/Invitacion_Il%25C3%25ADdio.png" width="400" /></a></div>
<br />Salteirohttp://www.blogger.com/profile/17652231900450569189noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9140831.post-74695028227604160672019-09-08T22:28:00.000+01:002019-09-08T22:31:44.743+01:00Dez palavras para catorze pinturas (Fundación Casa Pintada, Mula, Murcia)<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-iavxSqfUYRA/XXVxvfCT_9I/AAAAAAAABKI/aa7DcUFuP6cxz1w6LEZixmJak7rqpeMjQCLcBGAs/s1600/trezenzonio4%2B%25C3%25B3leo%2Bpapel%2B70x100cm%2B2019.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1172" data-original-width="1600" height="465" src="https://1.bp.blogspot.com/-iavxSqfUYRA/XXVxvfCT_9I/AAAAAAAABKI/aa7DcUFuP6cxz1w6LEZixmJak7rqpeMjQCLcBGAs/s640/trezenzonio4%2B%25C3%25B3leo%2Bpapel%2B70x100cm%2B2019.JPG" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<span style="font-size: xx-small;"><b> </b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<span style="font-size: xx-small;"><b> Ilídio</b></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: xx-small;"> Salteiro, 2019. Óleo sobre papel, 150 cm x 200 cm.</span></b></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;"><br /></span></b></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;"><br /></span></b></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Dez palavras para catorze pinturas<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold;">Ilídio Salteiro, Lisboa, 2019.</span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold;">1 _ tecnologia<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold;">A prática da Pintura não é uma demonstração de habilidades. Não é uma
tecnologia. Porque para além da sua tecnologia, da sua forma, há outras coisas
que transformam aquilo que se vê, em arte.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold;">É verdade que todos sabemos disso! Mas então, se a Pintura não é
tecnologia, o que é a Pintura?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold;">2_ poesia<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold;">A pintura é poesia silenciosa, enquanto a poesia é pintura que fala.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold;">Foi Simonides de Keos que escreveu esta epígrafe no século VI a.C.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold;">Sim, é verdade! Entendemos a Pintura como Poesia. E, possivelmente, todos
concordamos isso!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold;">3_ ciência<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold;">Mas também vejo a Pintura como uma pesquisa, e o pintor / artista como um
cientista.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold;">Cientista porque os seus enfoques, os seus objetivos, são investigar
sobre o mundo, sobre a vida, a natureza, o sentido das coisas, o sentido da
natureza e da humanidade. O pintor, como o cientista, faz perguntas, pensando
na imensidão das coisas que acontecem em seu redor. As respostas a estas
perguntas constituem o seu trabalho nuclear, a sua missão. Investigá-las é o
trabalho de ambos, artista e cientista, cada um com as suas matérias, analisadas
através das lâminas de um microscópio, como metáfora do processo artístico de
ambos. Só depois veremos a Pintura tornar-se Arte, com as causas e os assuntos
que nos ajudam a caminhar sobre outras realidades, outros pensamentos e outros
paradigmas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold;">4_expressão<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold;">Vemos a Arte como nos vemos a nós próprios.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold;">Vemos a Pintura assim como todas as artes, exigindo que cada pessoa, ou que
cada artista, faça o seu próprio trabalho com a verdade do seu próprio pensamento,
com a realidade da sua experiência de vida. Cada um de nós é muito pequeno, mas
também é um centro do mundo com capacidade e energia para fazer coisas
transcendentes nunca vistas. Coisas que só acontecem às vezes!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold;">5_formação<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold;">Depois da escola de arte em Lisboa, na década de 80, deixámo-nos envolver
pelo espaço e pelas coisas que o homem constrói sobre ele. Paisagens com
intervenções humanas! Deixámo-nos fascinar pelos espaços com arquiteturas
populares ou eruditas, sagradas ou profanas e sempre numa relação com a
natureza. Na base disto estão alguns textos de Mircea Eliade<a href="file:///C:/Users/Ilidio%20Salteiro/Desktop/PINTURA%202016_17_18_19/PINTURA%202016-2017-2018-2019/2019_ESPANA_CASA%20PINTADA-F%20Cristobal%20Gabarr%C3%B3n_fotos%20espa%C3%A7o/I%20SALT%20Dez%20palavras%20para%20doze%20pinturas%202019.docx#_edn1" name="_ednref1" style="mso-endnote-id: edn1;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> entre
os quais o que escreveu no <i>Tratado da História das Religiões</i>, no
capítulo X, sobre <i>Espaços Sagrados</i>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold;">6_arte<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold;">A obra resulta de várias perguntas, universais e certamente partilhadas por
muitos outros artistas. Algumas dessas perguntas são: Onde é o nosso lugar?<a href="file:///C:/Users/Ilidio%20Salteiro/Desktop/PINTURA%202016_17_18_19/PINTURA%202016-2017-2018-2019/2019_ESPANA_CASA%20PINTADA-F%20Cristobal%20Gabarr%C3%B3n_fotos%20espa%C3%A7o/I%20SALT%20Dez%20palavras%20para%20doze%20pinturas%202019.docx#_edn2" name="_ednref2" style="mso-endnote-id: edn2;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> O que
faço e devo fazer aqui, no espaço-tempo que vivo? O que é que a obra pode fazer,
só, depois de mim? Contribuir para outro mundo? Melhor ou pior?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold;">As respostas foram muitas, uma após a outra, desde o início do nosso
processo artístico nos anos 70.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold;">Os únicos meios que usamos, para responder a estas perguntas, são os ancestrais
meios da pintura: papel, madeira, pigmentos, óleos, acrílicos, águas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold;">O modo tem sido fazer pintura, como quem preparar substâncias para as colocar
entre as duas lâminas de um microscópio com o objetivo de serem analisadas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold;">Artista como cientista, investigando, persistentemente, na oficina, no
ateliê ou no laboratório. Experimentando vezes sem fim, procurando continuamente
essas respostas, múltiplas vezes, repetidamente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold;">7_Não me interesse<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold;">Porque não nos perspetivamos nos mercados de arte e nas suas
complexidades. Não mos interessa a arte como entretenimento, diversão, terapia
ou passatempo. Também não nos interessa a prática artística como moda ou poder.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold;">8_Ideologia<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold;">Entendo a produção artística como o resultado do pensamento ideológico envolvido
nas respostas, de caracter estético e plástico, que fomos dando desde o inico
do nosso percurso artístico. Um pensamento ideológico que se confronta com os
diferentes modos de estarmos no tempo presente, e com inevitáveis implicações
políticas e sociais, muito óbvias. Tem sido sobre estas implicações que temos feito
incidir a nossa investigação em arte. Uma investigação, iniciada no século XXI,
com uma marca estrutural como lema: O centro do Mundo é aqui!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold;">O assunto tem sido o Apocalipse!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold;">O Apocalipse é o assunto da atualidade, anunciado todos os dias, pelas
notícias dos media, pelo conhecimento novo produzido pela investigação através
de acontecimentos que têm em comum a ciência, a guerra, a política e mais
especificamente o ambiente, a ética, a saúde ou a economia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold;">Perante todos estes apocalipses anunciados, que posição podemos tomar?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold;">E só temos duas posições: por um lado, privilegiar o pensamento e as coisas
do efêmero, fazendo «obra» para agora, para as instituições e os diferentes
poderes, acreditando que nada existe, nem antes nem depois de nós próprios e,
consequentemente, seguir em frente. Mas, por outro lado, podemos privilegiar a
«obra» e a vida como pensamento perene, acreditando na arte como uma
possibilidade para construir as indispensáveis hierofanias do presente capazes
de nos desvendarem futuros ou soluções.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold;">9_doze pinturas sobre papel<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold;">Acerca das doze pinturas que expomos em Mula sob a curadoria de Juan
Sandoval e Olga Pomares, podemos afirmar que foram construídas, refletindo
sobre um pequeno texto medieval, que narra visão do paraíso ou seja, da visão de
um espaço especial, hipoteticamente perfeito e definidor absoluto daquilo que
somos e que carecemos: vida eterna e saúde. Este texto, em latim, corresponde à
narrativa da viagem de Trezenzonio<a href="file:///C:/Users/Ilidio%20Salteiro/Desktop/PINTURA%202016_17_18_19/PINTURA%202016-2017-2018-2019/2019_ESPANA_CASA%20PINTADA-F%20Cristobal%20Gabarr%C3%B3n_fotos%20espa%C3%A7o/I%20SALT%20Dez%20palavras%20para%20doze%20pinturas%202019.docx#_edn3" name="_ednref3" style="mso-endnote-id: edn3;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>,
eremita e monge que, depois de uma visão no cimo da Torre de Hercules, partiu
no seu barco atá essa Grande Ilha do Solstício (</span><i><span lang="EN-GB" style="mso-bidi-font-weight: bold;">De Solistitionis Insula Magna</span></i><span style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold;">).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold;">É a narrativa de uma experiência maravilhosa, com tempos e espaços
ambíguos, com Ilhas, terras, rios, mares, torres e pontes. Este texto copiado
num códice medieval do século XIV, encontrava-se no Convento de Alcobaça, perto
da nossa terra natal, à beira do local onde costumo limpar os olhos e a mente,
o mar das minhas ilhas filosóficas: Nazaré.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold;">10_viajante<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold;">São doze pinturas realizadas em sintonia com estes temas pensando no
nosso tempo de hoje e nas opções que poderemos tomar perante a vida e através
da arte. Linhas, cores e texturas que fazem nascer espaços nunca anteriormente
vistos. É este o maravilhoso contido no nascimento da obra! São visões sucessivas!
E nós somos apenas «Trezenzonio», viajantes que tentam ver outros mundos subindo
ao topo de uma torre, de uma montanha, de uma nuvem, de uma ponte ou de uma
escada com asas, viajando pelas suas terras (natal) e enfrentando muitos faróis
e tempestades pelo meio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="mso-element: endnote-list;">
<!--[if !supportEndnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<br />
<div id="edn1" style="mso-element: endnote;">
<div class="MsoEndnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Ilidio%20Salteiro/Desktop/PINTURA%202016_17_18_19/PINTURA%202016-2017-2018-2019/2019_ESPANA_CASA%20PINTADA-F%20Cristobal%20Gabarr%C3%B3n_fotos%20espa%C3%A7o/I%20SALT%20Dez%20palavras%20para%20doze%20pinturas%202019.docx#_ednref1" name="_edn1" style="mso-endnote-id: edn1;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span lang="EN-GB"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span lang="EN-GB" style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span lang="EN-GB"> </span><span style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold;">Eliade,
Mircea, (1992). <i>Tratado da História das Religiões</i>. Lisboa: Edições ASA.</span><span style="mso-ansi-language: PT;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="edn2" style="mso-element: endnote;">
<div class="MsoEndnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Ilidio%20Salteiro/Desktop/PINTURA%202016_17_18_19/PINTURA%202016-2017-2018-2019/2019_ESPANA_CASA%20PINTADA-F%20Cristobal%20Gabarr%C3%B3n_fotos%20espa%C3%A7o/I%20SALT%20Dez%20palavras%20para%20doze%20pinturas%202019.docx#_ednref2" name="_edn2" style="mso-endnote-id: edn2;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span lang="EN-GB"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span lang="EN-GB" style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span lang="EN-GB" style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold;"> </span><span style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold;">Kabakove, Ilya / Emilia
(2003). <i>Where is our Place?</i> Veneza: Fondazione Querini Stampalia.</span><span style="mso-ansi-language: PT;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="edn3" style="mso-element: endnote;">
<div class="MsoNormal">
<a href="file:///C:/Users/Ilidio%20Salteiro/Desktop/PINTURA%202016_17_18_19/PINTURA%202016-2017-2018-2019/2019_ESPANA_CASA%20PINTADA-F%20Cristobal%20Gabarr%C3%B3n_fotos%20espa%C3%A7o/I%20SALT%20Dez%20palavras%20para%20doze%20pinturas%202019.docx#_ednref3" name="_edn3" style="mso-endnote-id: edn3;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span lang="EN-GB"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span lang="EN-GB" style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span lang="EN-GB"> </span><span lang="EN-GB" style="font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">Trezenzonii,
<i>De Solistitionis Insula Magna,</i> Códice de Alcobaça, séculos XIII e XIV.
Biblioteca Nacional de Lisboa: Alc. 37, fl. 118v – 120 e Alc. 39, fl. 359-360.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoEndnoteText">
<br /></div>
</div>
</div>
<br />Salteirohttp://www.blogger.com/profile/17652231900450569189noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9140831.post-79177005275962781012019-09-07T20:16:00.000+01:002019-09-08T23:21:23.641+01:00Próxima exposição em Mula, Murcia, Espanha - setembro / dezembro de 2019<div style="text-align: left;">
Fundación Casa Pintada / Museo Cristobal Gabarron</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-Cnk02l-5O3E/XXVSxwZyH0I/AAAAAAAABJ8/4Ro-a8ZxN6ksgxheCZa67MgH5pjQWWCWQCLcBGAs/s1600/Diapositivo1.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="960" height="300" src="https://1.bp.blogspot.com/-Cnk02l-5O3E/XXVSxwZyH0I/AAAAAAAABJ8/4Ro-a8ZxN6ksgxheCZa67MgH5pjQWWCWQCLcBGAs/s400/Diapositivo1.JPG" width="400" /></a></div>
<br />
<a href="http://www.gabarron.org/es">http://www.gabarron.org/es</a><br />
<br />
<a href="http://gabarron.net/">http://gabarron.net/</a><br />
<br />
<a href="http://www.regmurcia.com/servlet/s.Sl?sit=a,86,c,371,m,1071&r=CeAP-1115-PORTADA_CENTRO_AMPLIADO">http://www.regmurcia.com/servlet/s.Sl?sit=a,86,c,371,m,1071&r=CeAP-1115-PORTADA_CENTRO_AMPLIADO</a><br />
<br />Salteirohttp://www.blogger.com/profile/17652231900450569189noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9140831.post-11025667233591164162019-06-17T19:18:00.000+01:002019-09-08T23:20:46.275+01:00MIDSUMMER ART FEST, 2019, Antuerpia<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-suPdnNNe9A4/XXVFdhMY5GI/AAAAAAAABJk/pWgDVJgDq1oDLdCCzZ_g_-u3sqUUM4s2wCLcBGAs/s1600/uitnodiging.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: left;"><br /></a><a href="https://1.bp.blogspot.com/-suPdnNNe9A4/XXVFdhMY5GI/AAAAAAAABJk/pWgDVJgDq1oDLdCCzZ_g_-u3sqUUM4s2wCLcBGAs/s1600/uitnodiging.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: left;"><br /></a><a href="https://1.bp.blogspot.com/-suPdnNNe9A4/XXVFdhMY5GI/AAAAAAAABJk/pWgDVJgDq1oDLdCCzZ_g_-u3sqUUM4s2wCLcBGAs/s1600/uitnodiging.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: left;"><br /></a><a href="https://1.bp.blogspot.com/-suPdnNNe9A4/XXVFdhMY5GI/AAAAAAAABJk/pWgDVJgDq1oDLdCCzZ_g_-u3sqUUM4s2wCLcBGAs/s1600/uitnodiging.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: left;"></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-suPdnNNe9A4/XXVFdhMY5GI/AAAAAAAABJ0/FMw7t5PtwNk93V9PuHcC4AXLooyPqfllQCEwYBhgL/s1600/uitnodiging.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="424" data-original-width="824" height="328" src="https://1.bp.blogspot.com/-suPdnNNe9A4/XXVFdhMY5GI/AAAAAAAABJ0/FMw7t5PtwNk93V9PuHcC4AXLooyPqfllQCEwYBhgL/s640/uitnodiging.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-J-eLplN7aP0/XXVFT6juYJI/AAAAAAAABJs/fO9c_pM33lQLW1EHclx4QpgAT7uo9kw7gCEwYBhgL/s1600/FLYER-a5%2Bvoorzijde.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="875" data-original-width="1241" height="450" src="https://1.bp.blogspot.com/-J-eLplN7aP0/XXVFT6juYJI/AAAAAAAABJs/fO9c_pM33lQLW1EHclx4QpgAT7uo9kw7gCEwYBhgL/s640/FLYER-a5%2Bvoorzijde.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-Zciqgiag0Kc/XXVFY-M5MKI/AAAAAAAABJc/6iMLXzrUvqk95RZ_MWaUgVoe7SwF2mL4wCLcBGAs/s1600/POSTER%2Ba3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1132" height="640" src="https://1.bp.blogspot.com/-Zciqgiag0Kc/XXVFY-M5MKI/AAAAAAAABJc/6iMLXzrUvqk95RZ_MWaUgVoe7SwF2mL4wCLcBGAs/s640/POSTER%2Ba3.jpg" width="452" /></a></div>
<br />
<br />Salteirohttp://www.blogger.com/profile/17652231900450569189noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9140831.post-44574057082138332592019-05-10T01:42:00.000+01:002019-05-10T19:11:06.753+01:00J. Rosa G. evoca a Grande Guerra com uma "Alfarrobeira"<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="background: white; color: #222222; font-family: "arial" , sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Na sequência do projeto expositivo <i><u>Evocação - Arte Contemporânea</u></i>, a decorrer
nas Salas da Grande Guerra do Museu Militar de Lisboa desde 9 de março de 2016,
vai inaugurar a décima intervenção intitulada <i>Alfarrobeira</i> de J. Rosa G. no dia 23 de maio de 2019, quinta-feira,
às 18h30, <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-indent: 35.45pt;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #222222; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: x-small; text-indent: 35.45pt;">Uma trágica batalha que há 570 anos mudou o
mundo em confronto com uma guerra que há 100 anos envolveu o mundo.</span></div>
<span style="color: #222222; font-family: "arial" , sans-serif;">
<br style="mso-special-character: line-break;" />
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br style="mso-special-character: line-break;" />
<!--[endif]--></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background: white; color: #222222; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></b><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-_jUiH52Qv5o/XNTIZ8rri1I/AAAAAAAABHA/weezeDAcxbcUiny6tq2A7KWKM1YNgE9DwCEwYBhgL/s1600/ARRAS%2Btuneis.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="240" src="https://1.bp.blogspot.com/-_jUiH52Qv5o/XNTIZ8rri1I/AAAAAAAABHA/weezeDAcxbcUiny6tq2A7KWKM1YNgE9DwCEwYBhgL/s320/ARRAS%2Btuneis.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #222222; font-family: "arial" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #222222; font-family: "arial" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #222222; font-family: "arial" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-indent: 35.45pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background: white; color: #222222; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">Alfarrobeira de J. Rosa G.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="background: white; color: #222222; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">Nas salas da
Grande Guerra do Museu Militar de Lisboa, decorre a décima intervenção
integrada no projeto <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Evocação arte
contemporânea</i> (2016-2019), intitulada <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Alfarrobeira.</i>
Com esta intervenção, de J. Rosa G., as salas da Grande Guerra deste museu são
confrontadas com uma homenagem ao Infante D. Pedro (1392-1949), um príncipe
perdido no campo de uma batalha nas margens da ribeira de Alfarrobeira, próximo
de Alverca, no dia 20 de maio de 1449.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="background: white; color: #222222; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">Sendo um
príncipe culto e amado por todos, profundo conhecedor do seu tempo, a sua morte
alterou o rumo da história porque sem esta batalha e com D. Pedro, tudo teria
sido diferente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="background: white; color: #222222; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">E a Grande
Guerra que se evoca aqui, sendo uma guerra mundialmente assumida por todos, com
muitos soldados desconhecidos de ambas as partes, é igualmente uma ocorrência
que alterou o rumo da história. Sem ela tudo seria diferente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="background: white; color: #222222; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">Esta relação
entre estes dois momentos, pode ser descoberta na sensibilidade própria do
investigador-artista que relaciona o irrelacionável, que diz o indizível, que
questiona incessantemente as origens das coisas e dos factos, sempre com uma
atitude construtiva de perspetivar outros futuros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="background: white; color: #222222; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">Verificamos que
as coincidências entre estes dois factos são o tempo e os lugares percorridos
por todos aqueles que buscam soluções para o mundo, tanto de forma consciente
como de forma natural. Lugares como Arras, Bruges, Gante, Bruxelas, Lovaina,
Nuremberga são por onde passaram o infante D. Pedro em 1425-26, </span><span style="color: #222222; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">seguramente o primeiro
português a viajar pela Europa, numa longa viagem que o leva a conhecer cinco
países ao longo de dois anos, num périplo que enquadra a sua grandeza
intelectual, cultural e humanista.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #222222; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">São também estes lugares, onde, entre
1916 e 1918, milhares de soldados deram as sua vidas por causa das raízes de
uns e de outros. Soldados desconhecidos, não por não se saber a sua
identificação, mas porque não lhes foi dado o tempo necessário para nos disserem
o que eram e qual seria a sua missão no mundo. Soldados desconhecidos evocados
neste evento sob o pretexto do infante D. Pedro, um príncipe português do
século XV, humanista, a quem não foi dado o tempo e o espaço para exercer o seu
saber. Se o fosse tudo seria diferente.</span><span style="background: white; color: #222222; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #222222; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">O que J. Rosa G. nos propõe é o
questionamento do destino perante a vida e a morte, perante a “pedra-príncipe”
e o “pranto”, perante a sensibilidade estética própria de um artista ao
escrever um livro-obra como lugar de registos do pensamento vivo e universal, em
sintonia com o seu tempo. Uma evocação dos desconhecidos de uma guerra grande e
mundial e de uma batalha nas margens de uma ribeira salientada pela relevância
da sensibilidade histórica e estética de J. Rosa G. Temos deste modo três
tempos, 1449, 1918 e 2019 em sintonia, por intermédio da estética de uma obra
que inevitavelmente nos supera a todos.</span><span style="background: white; color: #222222; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="background: white; color: #222222; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">Uma obra que
resulta de investigação histórica, de pensamento estético, de intuição
envolvida na procura da essência da arte. Um livro sobre Pedro e Pranto, sobre
a força do ser e a emoção, sobre a questão da falta e da ausência, sobre o
destino. Pedro e Pranto é um pensamento sobre como o mundo poderia ser
diferente se uma batalha, se uma guerra não tivessem existido, se não houvesse
necessidade de prantos, se os homens se tivessem entendido pela palavra ou pela
arte, e não se servissem apenas destas como instrumentos de poder.<o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right; text-indent: 35.45pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="background: white; color: #222222; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">Ilidio Salteiro, 2019<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; line-height: 107%;"><span style="font-size: x-small;">J.
Rosa G.<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="color: #222222; font-family: "arial" , sans-serif; letter-spacing: 0.1pt;">Nasceu em 1961 em Vale de Açor, concelho de Ponte de
Sor.</span><span style="color: #222222; font-family: "arial" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="color: #222222; font-family: "arial" , sans-serif; letter-spacing: 0.1pt;">Desde 1995 efetuou mais de 120 livros de autor, únicos
ou de tiragem reduzida e realizou as seguintes mostras:</span><span style="color: #222222; font-family: "arial" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="color: #222222; font-family: "arial" , sans-serif; letter-spacing: 0.1pt;">Exposições Individuais:</span><span style="color: #222222; font-family: "arial" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="color: #222222; font-family: "arial" , sans-serif; letter-spacing: 0.1pt;">2004 -<u> “dos livros que não se lêem”,</u> Biblioteca
Nacional, Lisboa, </span><span style="color: #222222; font-family: "arial" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="color: #222222; font-family: "arial" , sans-serif; letter-spacing: 0.1pt;">2007 - <u>“O Livro de Pan II e Outros Livros”</u>,<b> </b>Museu
da Água em Lisboa. </span><span style="color: #222222; font-family: "arial" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="color: #222222; font-family: "arial" , sans-serif; letter-spacing: 0.1pt;">2013-15. <i><u>“Milagre – Elogio aos Painéis de
Nuno Gonçalves”</u>,<b> </b></i>Capela do Fundador do Mosteiro do Mosteiro
da Santa Maria da Vitória</span><span style="color: #222222; font-family: "arial" , sans-serif;">,<span style="letter-spacing: .1pt;"> Batalha.</span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="color: #222222; font-family: "arial" , sans-serif;">Exposições
colectivas:</span><span style="color: #222222; font-family: "arial" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "arial" , sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">1999 - Artistas Com Timor, Armazém 7,
Lisboa.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "arial" , sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">2006 - Caligrafias, Casa Fernando
Pessoa, Lisboa.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "arial" , sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">2012 - Arquivo Secreto, Arquivo
Fotográfico de Lisboa, com o livro inédito: 744-252.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"><span lang="EN-US" style="color: #222222; font-family: "arial" , sans-serif;">Off The S{h}elf:
The Self and Subjectivity in the Artist’s Book, Londres, 2012, </span><span lang="EN-GB" style="color: #222222; font-family: "arial" , sans-serif;">com o livro: A Look Against Narcissus.</span><span style="color: #222222; font-family: "arial" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "arial" , sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">2012 - 3ª Feira do Livro de Fotografia,
Fábrica do Braço de Prata, Lisboa.</span><span style="font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<br />Salteirohttp://www.blogger.com/profile/17652231900450569189noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9140831.post-42454814357297499232019-02-18T18:30:00.000+00:002019-09-08T23:20:08.876+01:00Ilídio Salteiro, Paisajes Enlazadas, Galeria da FBAUL / inauguração: 7-2-19<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-Ft8kpfDpUpg/XXU6P5VMtuI/AAAAAAAABIg/C47Bjde_vrEUPacijIDu8yn1EZVEup6XgCLcBGAs/s1600/P1070370.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="213" src="https://1.bp.blogspot.com/-Ft8kpfDpUpg/XXU6P5VMtuI/AAAAAAAABIg/C47Bjde_vrEUPacijIDu8yn1EZVEup6XgCLcBGAs/s320/P1070370.JPG" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-gC7cK5XpIwk/XXU6Px_vrXI/AAAAAAAABIc/d6jyVfwKWSsx96aro970kICTPhYQrrWtwCLcBGAs/s1600/P1070377.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="213" src="https://1.bp.blogspot.com/-gC7cK5XpIwk/XXU6Px_vrXI/AAAAAAAABIc/d6jyVfwKWSsx96aro970kICTPhYQrrWtwCLcBGAs/s320/P1070377.JPG" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-5Qf6mbamEgU/XXU6Pn0XK7I/AAAAAAAABIY/PO65B4FsrRAj7TXeI-uzzhRQe3UhvUeDACLcBGAs/s1600/P1070384.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="213" src="https://1.bp.blogspot.com/-5Qf6mbamEgU/XXU6Pn0XK7I/AAAAAAAABIY/PO65B4FsrRAj7TXeI-uzzhRQe3UhvUeDACLcBGAs/s320/P1070384.JPG" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-VcL0-VpEdKs/XXU6RktjdQI/AAAAAAAABIk/-MzhwZ2RDBsHS_GsUhs4LZqSKpe15zmpQCLcBGAs/s1600/P1070389.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="213" src="https://1.bp.blogspot.com/-VcL0-VpEdKs/XXU6RktjdQI/AAAAAAAABIk/-MzhwZ2RDBsHS_GsUhs4LZqSKpe15zmpQCLcBGAs/s320/P1070389.JPG" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-MVAXGZKaMww/XXU6SsTCyWI/AAAAAAAABIo/atcb8gCMp4UpmEoH_qNkyw28OAggpfFBwCLcBGAs/s1600/P1070412.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="213" src="https://1.bp.blogspot.com/-MVAXGZKaMww/XXU6SsTCyWI/AAAAAAAABIo/atcb8gCMp4UpmEoH_qNkyw28OAggpfFBwCLcBGAs/s320/P1070412.JPG" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-torxE19FeVE/XXU6SonIinI/AAAAAAAABIs/Raaclh2ZaDEUyFv-2PvUdRdC0q6Xc_8FwCLcBGAs/s1600/P1070414.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="213" src="https://1.bp.blogspot.com/-torxE19FeVE/XXU6SonIinI/AAAAAAAABIs/Raaclh2ZaDEUyFv-2PvUdRdC0q6Xc_8FwCLcBGAs/s320/P1070414.JPG" width="320" /></a></div>
<br />Salteirohttp://www.blogger.com/profile/17652231900450569189noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9140831.post-19418969308894335102019-02-14T18:26:00.000+00:002019-09-08T23:19:31.695+01:00Ilídio Salteiro / Paisajes Enlazadas / Galeria da FBAUL<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-RK7bGsItGuE/XXU4wvUtS2I/AAAAAAAABH0/U-meiqwgfzM-kVHeZBeAr3g4AyivZ6ShwCLcBGAs/s1600/20190207_120938.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="766" data-original-width="1600" height="191" src="https://1.bp.blogspot.com/-RK7bGsItGuE/XXU4wvUtS2I/AAAAAAAABH0/U-meiqwgfzM-kVHeZBeAr3g4AyivZ6ShwCLcBGAs/s400/20190207_120938.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-OV9wIiaJFg4/XXU42T6JfpI/AAAAAAAABH4/1cpKsoXURGoOiFwJmprvFIMfMLfwIV44ACLcBGAs/s1600/20190207_120647.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="300" src="https://1.bp.blogspot.com/-OV9wIiaJFg4/XXU42T6JfpI/AAAAAAAABH4/1cpKsoXURGoOiFwJmprvFIMfMLfwIV44ACLcBGAs/s400/20190207_120647.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-4srhEO6cZs4/XXU5AnB-SsI/AAAAAAAABH8/zTIY6U9oUzUOja2BDhn4x3XZ2iBfvLsUQCLcBGAs/s1600/20190207_120700.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="300" src="https://1.bp.blogspot.com/-4srhEO6cZs4/XXU5AnB-SsI/AAAAAAAABH8/zTIY6U9oUzUOja2BDhn4x3XZ2iBfvLsUQCLcBGAs/s400/20190207_120700.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-WGh4Gw5rKzg/XXU5J5EgHkI/AAAAAAAABIE/A18yRNjG6BggZyREwTPzeApR887EMoAYgCLcBGAs/s1600/20190207_121618.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="300" src="https://1.bp.blogspot.com/-WGh4Gw5rKzg/XXU5J5EgHkI/AAAAAAAABIE/A18yRNjG6BggZyREwTPzeApR887EMoAYgCLcBGAs/s400/20190207_121618.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-YqQcIrxrreI/XXU5RKD0_-I/AAAAAAAABII/I5MUuzlGtHUDhQ1Ud7106XkCQOTmMEt3wCLcBGAs/s1600/20190207_121556.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="300" src="https://1.bp.blogspot.com/-YqQcIrxrreI/XXU5RKD0_-I/AAAAAAAABII/I5MUuzlGtHUDhQ1Ud7106XkCQOTmMEt3wCLcBGAs/s400/20190207_121556.jpg" width="400" /></a></div>
<br />Salteirohttp://www.blogger.com/profile/17652231900450569189noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9140831.post-71270706096727755542019-02-11T18:12:00.000+00:002019-09-08T23:18:42.996+01:00Paisajens Enlazadas, 2019<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://issuu.com/i.salt/docs/cat_logo_paisajes_enlazados_2019" target="_blank"><img alt=" Paisajes Enlazadas, obras de Ilídio Salteiro com curadoria de Antonio García López" border="0" data-original-height="794" data-original-width="1168" height="433" src="https://1.bp.blogspot.com/-se7eSp_bCoA/XXU1zyYfsJI/AAAAAAAABHo/QHpf_eSUTXgugJTKc9dOlv7hOuhHyGf0wCLcBGAs/s640/Diapositivo3.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-right: -.3pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: center; text-autospace: none;">
<b><span style="font-family: "timesnewromanpsmt" , serif; font-size: 18.0pt;">Ilídio Salteiro: Paisajes enlazados<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-right: -.3pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: center; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-right: -.3pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: right; text-autospace: none;">
<b><span style="font-family: "timesnewromanpsmt" , serif; font-size: 9.0pt;">Antonio García López (Comisario de la muestra)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: -.3pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 35.45pt; text-align: right; text-indent: -35.45pt;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-left: 35.45pt; text-align: right; text-indent: -35.45pt;">
<span style="background: white; color: #222222; font-size: 10.0pt;">"Los hombres construimos demasiados muros<o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-left: 35.45pt; text-align: right; text-indent: -35.45pt;">
<span style="background: white; color: #222222; font-size: 10.0pt;">y no suficientes puentes"<o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-left: 35.45pt; text-align: right; text-indent: -35.45pt;">
<span style="background: white; color: #222222; font-size: 10.0pt;">Sir Isaac Newton<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: -.3pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: -.3pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;">
<b><span style="mso-bidi-font-style: italic;">Introducción<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: -.3pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.3pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;">
<span style="mso-bidi-font-style: italic;">Entender la serie <i>Paisajes enlazados</i>
de Ilidio Salteiro desde la literalidad de un género como el paisaje, sería
quedarse en la superficie de un pensamiento mucho más profundo.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Solo es posible entender la obra de Salteiro
como una manifestación autorreferial hacia la propia pintura en cuanto
disciplina, y espacio para la expresión. </span>Los paisajes primigenios y
"magmáticos" presentes en las últimas obras de Salteiro, lejos de ser
inocentes, señalan el sentido último de la pintura<span style="mso-bidi-font-style: italic;"> entendida como elección personal, y como acto de resistencia. En un
contexto como el actual, donde la industria cultural parece haber abdicado ante
la moda del entretenimiento, donde todo es virtual, devolver la mirada a los materiales
básicos de la pintura: óleo, acrílico, acuarela, es devolver el protagonismo a
la naturaleza de la que nacimos, es hablar del barro, el agua, o el musgo, es
un acto utópico pero necesario para poner en valor la fortaleza del pensamiento
creativo como motor de cambio. Es así como Salteiro, asume que tanto la pintura
como el pensamiento creativo, forman parte de un mismo espacio que hoy parece
en peligro. Pero también es consciente de que esa creatividad, es la que nos ha
permitido enlazar lo micro con lo macro, el pasado con el presente, investigar
sobre la vida, y en definitiva adaptarnos a un medio siempre turbio, siempre
cambiante.<o:p></o:p></span></div>
<a href="https://issuu.com/i.salt/docs/cat_logo_paisajes_enlazados_2019" target="_blank">(LER MAIS)</a>Salteirohttp://www.blogger.com/profile/17652231900450569189noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9140831.post-56019906353008618842019-02-08T02:45:00.001+00:002019-02-08T02:45:12.927+00:00Antonio García López, curador de Paisajes Enlazados<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dyH2D6T72cq8T8Nh6grtsjlNYAmesQY8dBO9LWlZTmtv1koVuwQRGNhE1sY4kEsw2vtkELd34WV_KM' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div>
«Paisajes Enlazados», Pintura de Ilidio Salteiro, em exposição na FBAUL até 27 de fevereiroSalteirohttp://www.blogger.com/profile/17652231900450569189noreply@blogger.com0