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I.Salt., Jangada feita de tudo, 2005
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O «tempo histórico» está presente em todas as análises, quer sejam de ordem politica, cultural ou outra.
No entanto o «tempo histórico» é apenas um princípio metodológico para estudar o passado que justifica a pertinência desta actividade na responsabilidade que as actuais gerações têm de o acarretar para o futuro. Por vezes ele é mesmo visto como verdade perceptiva inquestionável turvando qualquer decisão universal.
Claro que esse princípio metodológico dá achegas, mas estas não devem ser incutidas como valores absolutos.
Em Portugal, com o peso de mais de oito séculos de história em linha quase sempre recta, não podemos deixar que esse peso nos torne corcundas.
A visão de acordo com o «tempo histórico» corresponde a uma distorção da realidade porque nos ordena as «obras» sobre uma linha cronológica, com uma calendarização por vezes sobrevalorizada, afastando-as para conceitos próximos de antiguidade.
O «tempo histórico» é uma inexistência! A existência é o «tempo espaço».
O «tempo espaço» é o princípio da permanente contemporaneidade, ou seja da tomada da consciência de que o espaço que ocupamos resulta da soma de todos os tempos.
Desse modo o «tempo espaço» é o princípio da acumulação e da análise comparada.
Não podemos duvidar da contemporaneidade de Leonardo da Vinci, de Goya, ou de Le Corbusier ou das Pirâmides de Gizé. Duvidar, será considerar que a importância do seu estudo serviria apenas para uma espécie de inventário de bens patrimoniais para uma posterior venda em épocas de crise. E isto, como todos sabemos, é um objectivo bastante para alguns mas, de modo nenhum é verdade para todos.
A importância que hoje ainda se dá ao «tempo histórico» é desmesurada.
No entanto o «tempo histórico» é apenas um princípio metodológico para estudar o passado que justifica a pertinência desta actividade na responsabilidade que as actuais gerações têm de o acarretar para o futuro. Por vezes ele é mesmo visto como verdade perceptiva inquestionável turvando qualquer decisão universal.
Claro que esse princípio metodológico dá achegas, mas estas não devem ser incutidas como valores absolutos.
Em Portugal, com o peso de mais de oito séculos de história em linha quase sempre recta, não podemos deixar que esse peso nos torne corcundas.
A visão de acordo com o «tempo histórico» corresponde a uma distorção da realidade porque nos ordena as «obras» sobre uma linha cronológica, com uma calendarização por vezes sobrevalorizada, afastando-as para conceitos próximos de antiguidade.
O «tempo histórico» é uma inexistência! A existência é o «tempo espaço».
O «tempo espaço» é o princípio da permanente contemporaneidade, ou seja da tomada da consciência de que o espaço que ocupamos resulta da soma de todos os tempos.
Desse modo o «tempo espaço» é o princípio da acumulação e da análise comparada.
Não podemos duvidar da contemporaneidade de Leonardo da Vinci, de Goya, ou de Le Corbusier ou das Pirâmides de Gizé. Duvidar, será considerar que a importância do seu estudo serviria apenas para uma espécie de inventário de bens patrimoniais para uma posterior venda em épocas de crise. E isto, como todos sabemos, é um objectivo bastante para alguns mas, de modo nenhum é verdade para todos.
A importância que hoje ainda se dá ao «tempo histórico» é desmesurada.
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