12/12/2009

Arte & Ciência / Pintura

Com Duchamp o paradigma da arte desestabilizou-se. Questionou-se a obra-prima e o museu. Este foi interrogado sobre as suas funções de veículo legitimador da obra-prima e referido depreciativamente como armazém onde o entendimento das coisas aí guardadas seria como antiguidades. Estes conceitos, de armazém e antiguidade, não se revelaram relevantes para a qualificação da Arte desses tempos modernos.
Duchamp e os ready-made, Dubufet e a ingenuidade criativa, Burri e o informalismo matérico, Bueys e a sobrevalorização da dimensão conceptual das coisas, são apenas alguns dos responsáveis pela disseminação do conceito de objecto artístico por tudo e por todos, enquanto produtores ou observadores, concretizando a utopia das utopias, o ideal dos ideais: tudo é arte, todos somos artistas, sejam os que observam, sejam os que fazem... (Ler mais)

Pode-se escrever

Pedro Oom (14 de junho de1926 - 26 de abril de 1974):  escritor e poeta surrealista português, ligado ao neorrealismo, ingressou, no final d...