Com Duchamp o paradigma da arte desestabilizou-se. Questionou-se a obra-prima e o museu. Este foi interrogado sobre as suas funções de veículo legitimador da obra-prima e referido depreciativamente como armazém onde o entendimento das coisas aí guardadas seria como antiguidades. Estes conceitos, de armazém e antiguidade, não se revelaram relevantes para a qualificação da Arte desses tempos modernos.
Duchamp e os ready-made, Dubufet e a ingenuidade criativa, Burri e o informalismo matérico, Bueys e a sobrevalorização da dimensão conceptual das coisas, são apenas alguns dos responsáveis pela disseminação do conceito de objecto artístico por tudo e por todos, enquanto produtores ou observadores, concretizando a utopia das utopias, o ideal dos ideais: tudo é arte, todos somos artistas, sejam os que observam, sejam os que fazem... (Ler mais)
Duchamp e os ready-made, Dubufet e a ingenuidade criativa, Burri e o informalismo matérico, Bueys e a sobrevalorização da dimensão conceptual das coisas, são apenas alguns dos responsáveis pela disseminação do conceito de objecto artístico por tudo e por todos, enquanto produtores ou observadores, concretizando a utopia das utopias, o ideal dos ideais: tudo é arte, todos somos artistas, sejam os que observam, sejam os que fazem... (Ler mais)
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