Ilidio Salteiro, Assurbanipal / Delacroix / Ponte, 2002.
04/07/2021
Poema para ti
10/06/2021
As árvores tanto mais profundam raízes, quanto mais as sacode a ventania
Ilídio Salteiro, As árvores tanto mais profundam raízes, quanto mais as sacode a ventania, 2021. Óleo sobre tela, 60 cm x 80 cm.
09/06/2021
Ecos que ainda soam
Ilídio Salteiro, Ecos que
ainda soam, 2021.Óleo sobre tela, 60 cm x 80 cm
A importância da investigação é crucial para que se cumpra e desígnio
do ensino universitário. Um desígnio que se fundamenta na investigação e não na
cartilha ou manual escolar. Um desígnio que eleva o livre arbítrio e não se
deixa subordinar por regras, normas, definições, conceitos ou preconceitos.
Todos sabemos da importância da investigação, do estudo, da pesquisa, mas,
quando falamos de investigação, seja em que ramo do conhecimento for, estamo-nos
a referir apenas a metodologias. Porque o mais relevante são os resultados, os
produtos, as conclusões ou sejam, as hipóteses de novos rumos que se vão colocando,
que se delineiam, planificam e partilham.
No quadro deste reconhecimento e no momento atual e específico, quando
se pensa numa escola de Belas Artes integrada numa Universidade, é muito
necessário considerar tanto a investigação em contexto universitário, como o
pragmatismo comercial e empresarial do mundo da arte.
Falando metaforicamente é necessário considerar o laboratório
farmacêutico em paralelo com a farmácia. Ou seja, distinguir o produto de
consumo da investigação que lhe deu origem. Ambas possuem de valores que se
complementam, mas não podem ser considerados com os mesmos parâmetros.
Por um lado, temos o conhecimento original, por outro lado temos um número
infindável de aplicações.
O produto vive da concorrência, da procura, da raridade, da
funcionalidade e da existência de um sistema exterior, capitalista, liberalista
ou outro.
A Investigação vive da pergunta, da experiência e da resposta. Inicia-se
uma investigação por causa da vontade de saber, de conhecer, de descobrir, de viver.
Vive do pensamento racional, emotivo, intuitivo, contraintuitivo. Vive de experiências
exitosas ou falhadas. Vive de muitas perguntas (muito mais perguntas do que
respostas). Vive do fazer fazendo, descodificando, descobrindo os rumos que a
Vida toma.
Ilídio Salteiro
Lisboa, junho 2021.
08/06/2021
Quem me diz o que digo?
Ilídio Salteiro, Quem me diz o que digo? 2021. Óleo sobre tela, 60 cm x 80 cm
Quem me diz o que digo?
Quem me faz o que faço?
Quem me mostra o que vejo?
Quem me ilumina o caminho?
Quem me define o que sou?
Ilídio Salteiro
Lisboa, abril 2021
18/03/2021
Onde está o Horizonte?
Onde está o horizonte(?) é uma pergunta desnecessária no nosso quotidiano porque a sensibilidade intrínseca ao nosso corpo sabe senti-lo e localizá-lo através de um sistema de equilíbrios e de forças naturais.
Na Pintura o horizonte foi representado por uma linha que
marcou o início de um vasto programa de representações pictóricas na cultura
ocidental. O horizonte é uma ideia que nos delimita o espaço, dando-nos a
ilusão (?) de ocuparmos o centro do mundo.
Ilidio Salteiro, Santa Bárbara de Nexe, 2021.
Mundo Novo & Natura Naturans
Exposição de Ilídio Salteiro e Dora Iva Rita no Salão da SNBA, Sociedade Nacional de Belas Artes em Lisboa, de 6 de fevereiro a 2 de março ...
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AS COISAS QUE EU FAÇO E DESENHO Obras de Dora Iva Rita Em primeiro lugar, há que andar um pouco à roda da palavra «coisas»… Coisas vivas...
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Por João Paulo Queiroz Fig. 1. Ilídio Salteiro, Babel (2) , 2017. Óleo sobre tela, 150 cm x 200 cm. Coleção B.E Neste...