Ilídio Salteiro, Ao fundo do corredor, 50 cm x 80 cm, 1995.
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Conversas que acontecem nos corredores são um costume muito habitual. Talvez porque as paredes não têm ouvidos e a cumplicidade da comunicação pode processar-se mais directamente sem interferências de assembleias estranhas.
Nos corredores podemos facilmente expandir as nossas energias e pensamentos, com diálogos mais intimistas.
Acreditamos que as cumplicidades desses momentos não têm forçosamente de ser conspirativas.
Foi assim que encontrei um interlocutor nos corredores fundos e centenários das Academias de São Lucas num dia inquieto de Janeiro de 2008, ambos rodeados pelo peso da matéria pensada e produzida no âmbito da arte contemporânea a retratar-se a si própria.
A energia exposta nesse encontro caracterizou-se pelo mal-dizer. Mas claro que nesse universo de mal-dizer tanto eu como ele próprio ficámos de fora!
Nos corredores podemos facilmente expandir as nossas energias e pensamentos, com diálogos mais intimistas.
Acreditamos que as cumplicidades desses momentos não têm forçosamente de ser conspirativas.
Foi assim que encontrei um interlocutor nos corredores fundos e centenários das Academias de São Lucas num dia inquieto de Janeiro de 2008, ambos rodeados pelo peso da matéria pensada e produzida no âmbito da arte contemporânea a retratar-se a si própria.
A energia exposta nesse encontro caracterizou-se pelo mal-dizer. Mas claro que nesse universo de mal-dizer tanto eu como ele próprio ficámos de fora!
(Continua no dia 14 de março de2008)
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