«...Nesta grande exposição, ao longo de mais de 30 divisões, toma-se todo o território do mundo como motivo e desafio de representação. Determina-se-lhe um ponto de ataque, um ponto de alavanca e assinala-se: "o centro do mundo é aqui." Aqui, onde a palavra o diz, através de dísticos sóbrios. O centro do mundo é falado.
No centro do mundo a fala é de concerto e desconcerto: é uma fala que deseja ser, de utopia. Fala de resgate, fala de revolução, fala da Declaração dos Direitos do Homem, por exemplo. Fala-se de cidadania, mas recusa-se a geografia política. Contraria-se os centrismos modernistas e as rotas económicas. O centro do mundo é onde eu penso o mundo, o centro do mundo é onde eu imagino o mundo (Figura 1). O centro do mundo manifesta-se aqui....» João Paulo Queiroz, 2013.
No comments:
Post a Comment