Fotografia
Na
minha terra a gente tem medo do escuro e do que os outros pensam.
Do
quanto os outro vão crescendo e atenuam na terra Do quanto alguns ficam, em preto, quase pó
De mascara preta.
Transformam-se
numa linha,
A
linha que percorrem no seu dia-a-dia. A linha que tanto são fiéis que não desencontram, que não excluem.
Uns existem, outros apenas passam.
Outros estão sem vontade de ser.
Preto.
É
o limitado e o pequeno espaço desse mesmo sítio, em paralelo com a sua
intemporalidade e marcas que deixa num local. O preto do luto, o preto do tempo nulo e não recuperado, do tempo morto à escuridão.
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